por Roberto Porto
Blog do Roberto Porto
24 de dezembro de 2016
Às vezes –
somente às vezes – tenho receio de que os leitores deste glorioso Blog
Alvinegro achem que invento histórias para promover o imortal Botafogo, embora
ele, Botafogo, delas não precise. Mas conto hoje com testemunhos de meu amigo e
parceiro César Oliveira – que posta meus blogs – e do hoje companheiro José
Gonçalves, um dos mais puros torcedores do clube. Eles sabem que não minto nem
invento. Apenas não posso deixar passar, nas histórias que aqui relato, fatos
que a própria direção do fulgurante Estrela
Solitária ignora. Ignora, talvez,
a fama que o Botafogo tem no exterior, a ponto de o alemão Franz Beckenbauer,
quando esteve no Brasil a convite da espn Brasil,
em 2003, ficar abestalhado ao verificar que o Alvinegro estava na segunda
divisão. Beckenbauer sabe das coisas…
Já contei a
história dos dois sherpas (guias) que ajudaram meu irmão Carlos Porto
na tentativa de galgar o Everest, todos eles trajados com velhas camisas do
Glorioso, já falei no nosso representante em Portugal, o poeta Leonel Ventorim
de Jesus, do uruguaio Carlos Daniel Goyen, professor de espanhol no Rio, de meu
sobrinho Bruno Porto que está prestes a fundar em Xangai, China, a Xangai-Fogo, do fanático chinês
Chang Xin-Pow, morador de Nova York e também da imensa torcida Fogo-York de New Jersey, bem ao lado de Nova York. E
ia me esquecendo do garçom espanhol Alonso, que me atendeu em Rocher de Naye,
na Suíça, que me atendeu na estação de esqui e que, num português perfeito,
declarou-se adepto do Botafogo desde o tempo em que trabalhou no restaurante
Fiorentina. Lá, teve má sorte, foi apanhado por uma onda, quebrou a perna e
voltou à Europa. Tudo foi aqui relatado com os mínimos detalhes.
Agora, dou
mais dados a respeito da história do russo Fedor Kurepin. Ele trabalha como
apresentador de programas políticos na tv Khabar de Almaty (ou Alma Ata, em
português), capital do Casaquistão, onde mora desde 1991, quando da dissolução
de velha urss. […] Aposto que Kurepin está fazendo a cabeça de todas
essas moças bonitas que, se ainda não são alvinegras o serão em breve – vou
pedir ao Botafogo camisas oficiais para todos eles e elas. A história é
absurda? Impossível? Perguntem ao César e ao José Gonçalves que estão de posse
dos e-mails oficiais (ilustrados).
Quem sabe
eles, lá, não criam também a Casaqui-Fogo?
E torno a perguntar: como poderia inventar uma coisa dessas se eu mesmo estou
surpreso?
Mas peguei o
endereço de meu novíssimo amigo Kurepin e vou lhe mandar um exemplar de meu
livro “Botafogo – 101 anos de histórias, mitos e superstições” – ou por mim
mesmo ou com a ajuda da Revan, a minha editora. Talvez o Renato Guimarães me dê
uma força.
É inacreditável
que nos dias agitados de hoje, no Brasil e no mundo, um grupo de pessoas tão
simpáticas se interesse pela paz, pelo Botafogo (em particular) e pela Seleção
Brasileira (em geral), apesar do papel ridículo cometido na Copa de 2006 na
Alemanha. Para todos eles, apresentadores e lindas apresentadoras, meus
parabéns e votos de um 2007 com mais paz no Mundo, principalmente no Oriente
Médio (e agora até na África). E que o Casaquistão – a mais longínqua sede do
Botafogo na Ásia – consiga ficar mais poderoso, com seu petróleo e outras
riquezas.

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