quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Atleti expulsa fascistas

Embora torça pelo sucesso de CR7, sempre simpatizei, em terras espanholas, com o Club Atlético de Madrid (apesar das camisas rojiblancas, isto é, alvirrubras), carinhosamente designado por ‘Atleti’. E a minha escolha se mostrou uma vez mais acertada: o Atleti acaba de expulsar uma grande quantidade de membros fascizantes que se acobertam sob os escudos de grandes clubes de futebol e deterioram a qualidade dos espetáculos desportivos. Precisamos de banir esta gente do futebol e o Atleti não vacilou, dando o exemplo e um grande passo que deve ser seguido por clubes defensores da qualidade desportiva. A bem do futebol mundial!

2 comentários:

José Carlos Milito disse...

Interessante teu interesse por coisas espanholas, Rui. Sempre achei que todos os portugueses ODIASSEM todos os espanhóis. E que o ódio fosse recíproco.

Ruy Moura disse...

José Carlos, tradicionalmente portugueses e espanhóis não se apreciam. Isso vem desde as escaramuças bélicas entre portugueses e espanhóis e, sobretudo, desde que a Coroa espanhola governou Portugal durante 60 anos. Mas é mais um dos grandes mitos da história dos países. Tal como Tiradentes foi um herói engendrado a partir de semi-verdades ou como Nuno Álvares Pereira na célebre batalha em que os portugueses derrotaram os espanhóis, o domínio espanhol foi CONSENTIDO. Isto é, em dado momento interessava à nobreza (as nobrezas e as elites não têm noção do conceito 'pátria', o qual foi inventado para enganar os povos e retirar deles o que as elites queriam) que a Coroa portuguesa fosse arredada do poder e então entregaram o país à coroa espanhola, e foi essa mesma nobreza que 60 anos depois, num contexto em que os espanhóis já prejudicavam a nobreza portuguesa, destituiu a Coroa espanhola.

Normalmente os países fronteiriços na Europa têm algumas tensões porque as sucessivas invasões ao longo dos milênios geraram alguns anti-corpos. Basta ver os impérios que se ergueram e ruíram: Império Romano, Império Otomano, Império Austro-húngaro, etc., que sucessivamente submeteram povos e, como no caso da Prússia, incorporaram-nos.

As guerras luso-espanholas também criaram tensões, sobretudo porque os espanhóis nunca conseguiram bater os lusitanos. Governaram durante 60 anos pacificamente, mas em batalhas perderam sempre. Na verdade, não morrem de paixões um pelo outro, mas hoje em dia também não se opõem porque fazem parte da União Europeia que, entre outras coisas positivas, aproximou os povos.

É o meu caso: não os amo, mas não os odeio. São arrogantes como os argentinos e têm diversos defeitos (todos os povos têm), mas há duas virtudes que muito aprecio e que nem o Brasil nem Portugal conseguiram reter no seu perfil nacional: são combativos até á última gota de suor relativamente ao que acreditam; têm enorme orgulho nacional.

Um exemplo: assisti uma vez a um programa desportivo espanhol em que se noticiou que Conchita qualquer coisa tinha ficado em 17º lugar no campeonato europeu de natação na sua categoria. O que os espanhóis não noticiaram - nem nunca o fazem - é que o 17ª lugar era... o último lugar!!!

Abraços Gloriosos.

Cadê os finalistas do Mundial de Clubes?...

  Inteligência Artificial / Lance! evidencia a distância que vai entre os desejos de quem escolhe os dados a tratar e a realidade efetivamen...