por VALMIR GOMES | folhadolitoral.com.br
Excerto da coluna ‘Roleta Russa’, matéria designada por ‘Histórias da
Libertadores’
Sempre que algum clube vence um campeonato, tem muitas
histórias que vem à tona. Agora com a vitória do Botafogo em Buenos Aires
contra o Atlético, pipocaram histórias. Cada uma com suas peculiaridades.
Como todos sabem, fui parceiro do Sicupira no Mesa Redonda e
em algumas rádios da nossa carreira. Uma das mágoas do Sicupira era a
falta de títulos internacionais do Botafogo. Como sabem o grande Botafogo do
passado, com Nilton Santos, Manga, Didi, Garrincha, Zagallo, etc., contava com
o nosso Barcimio Sicupira Junior.
Ele, por indicação do cônsul Vasco Salgueiro do
Internacional, iria para o colorado gaúcho. Até que o Botafogo entrou na parada
e o Silvio Pirilo, um habilidoso atacante gaúcho, que tinha jogado no Botafogo
em passado recente e era o atual técnico do time, veio até Curitiba, viu
Sicupira jogar e o indicou ao clube da Estrela Solitária.
Daí em diante se tornou um dos atletas do timaço do Botafogo.
Como sabem o Sicupira faleceu tempos atrás, sem tempo para festejar o título de
Campeão da Libertadores, que ele tanto almejava ao Botafogo.
Houve festa no céu, Nilton Santos, Didi, Zagallo, Paulo
Valentim, Élton, Garrincha e Sicupira certamente festejaram a conquista da América
do Sul pelo time da Estrela Solitária.
2 comentários:
O Botafogo é uma enciclopédia de histórias e nomes imortais do nosso futebol brasileiro. Infelizmente, muitos não foram coroados da maneira devida, devido a situações administrativas. Enfim, vibra Sucupira, Nilton Santos, Garrincha, Flávio Ramos, Dona Chiquitota, Beth Carvalho e todas as estrelas a brilhar no céu. Gratidão! Vocês fazem parte disso.
Lembro-me perfeitamente de ver Sicupira jogar, e era bastante bom, tal como Bianchini, Parada e tantos outros que sendo muito bons, nunca conseguiram a titularidade absoluta no Botafogo porque existiam Gerson, Carlos Roberto, Jairzinho, Rogério, Roberto Miranda, PC Caju... Porém, todos se podem considerar craques, num tempo em que os excelentes jogadores brasileiros nasciam das peladas com formigas. Atualmente os craques são tão escassos quanto a inteligência da CBF para tornar o futebol brasileiro novamente grande.
Abraços Gloriosos.
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