quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Voz de J. Rodrigues


“Perdemos espaço no futebol, não somos mais a potência que colocava respeito. Só futebol show não ganha jogo. O futebol aplicado lá fora é de respeito ao adversário, ou seja, mais profissional, não visa desmoralizar o adversário como este que praticamos aqui.” J. Rodrigues, leitor comentando no blogue Pombo Sem Asa (globoesporte.com).

Atletas que chupam no dedo, que ‘param na esquina’ ou que fingem ‘chororô’, torcedores que insistem sempre nas repetidas e monótonas imbecilidades do Botafogo ‘chororô’, do Vasco da Gama ‘vice’ ou do Fluminense ‘gay’, mídia que faz gozações escandalosas e anti-profissionais, árbitros que intencionalmente provocam jogadores em campo e tomam decisões escabrosas, são conjuntos de gente que visam desmoralizar os adversários e que destroem o futebol brasileiro como algo que era alegria, generosidade e sublimação.

No último mundial de clubes o Barcelona podia ter feito um enorme olé! humilhante ao Santos, mas até ao último minuto procurou apenas o gol e jamais desmoralizar o adversário. Se o resultado fosse inverso, duvido que Neymar e companhia resistissem a um olé! desrespeitador do adversário. Essas são algumas das razões para que o futebol inglês e espanhol dêem gosto de acompanhar e o futebol brasileiro seja cada vez mais tristeza, egoísmo e mutilação de um passado glorioso.

Eu insisto em querer o meu Botafogo de volta, mas ele não regressará enquanto o futebol brasileiro não retomar a senda da alegria, da generosidade e da sublimação.

5 comentários:

Émerson disse...

Rui,
Os valores morais como respeito, honestidade e hombridade, por exemplo, não existem mais.
Tudo isso é fruto de anos e anos de maus jornalistas que incutem na cabeça dos jovens atletas que eles são os maiorais e podem fazer tudo; que o futebol brasileiro sempre será superior aos demais; que o dinheiro é o que importa; que o framengo é o supra-sumo...

Chico da Kombi disse...

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Caro Rui, a falta de respeito no futebol brasileiro começa com quem deveria dar o exemplo: a grande mídia, que toma partido descaradamente de uns poucos clubes em detrimento de muitos.

Feliz 2012 e Gloriosas Saudações Alvinegras.

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Ruy Moura disse...

É verdade, Émerson, mas também é verdade que quem cria os maus jornalistas genéricos são os políticos e os maus jornalistas desportivos são os dirigentes de clubes. Os dirigentes são, em minha opinião, os maiores responsáveis pela proliferação de jornalistas que disso só têm o nome, não a ética, não a qualidade, não a profissão.

Os dirigentes sempre se aproveitaram dos jornalistas e moldaram-nos aos seus interesses; e como os homens são fracos...

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Chico, é verdade que os jornalistas têm uma enorme quota de responsabilidade, mas o exemplo deve sempre ser dado pelos que estão mais acima na escala social: na política os políticos, no desporto os dirigentes. Veja como eram os dirigentes na 1ª metade do século XX e o que são hoje. Eram trigo; agora são joio. Exemplos? Basta observar a qualidade dos dirigentes dos quatro grandes clubes do Rio.

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Émerson e Chico, não me queria referir apenas aos dirigentes de clubes, mas principalmente aos dirigentes confederativos e federativos, que deviam ser imparcialíssimos e acicatam a parcialidade a toda a hora.

Abraços Gloriosos!

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