Walter Alfaiate
(1930-1910)
Botafoguense de sempre
Quando
O
paraíso das cabrochas
Do
seu Oswaldo Tintureiro
Desfilou
e abriu o mar
O
mar
Que
também é quizumbeiro
Morreu
assassinado o Matinada
Nas
confusões que vestem Fevereiro
Botafogo saiu pelo sem rival
Brincou
com os gaviões
E
do funil eu era fã
Juntos,
mar e fantasia
Ganhando
prémios do Correio da Manhã
Mauro
Duarte
Engenho
e arte
Como
disse o cantor dos navegantes
Vindo
à vela da rua Marquês de Abrantes
Com
Pica-Fumo, Ivo e Zorba Devagar
Miúdo,
Eli Campos e Jair Cubano
Alcides,
no cantinho da fofoca nacional
Figuras
nobres do imaginário
Do
país do carnaval
Depois,
com Niltinho Tristeza
O
samba se uniu para brilhar
Ganhou
paradas e foi aquela beleza
Tanto fazia ser de
Botafogo ou do Humaitá
Pra
quem chegar
Pra
quem chegar agora
E
ouvir a minha história
Meu
samba tem
A
hora de anunciar
Sou a estrela solitária
Botando fogo
No crepom azul do mar
Nota: realce a negrito da
autoria do editor do Mundo Botafogo.
Sem comentários:
Enviar um comentário