sábado, 4 de janeiro de 2014

A minha figura portuguesa do ano sportinguista

Em campanha eleitoral

A 23 de Março, Bruno de Carvalho, 41 anos, empresário, é eleito presidente do Sporting com 53,63% de votos. (…) Derrotado em Março de 2011, Bruno de Carvalho nunca saíra em definitivo dos horizontes do Sporting, mantendo uma oposição atenta, que, face à crise generalizada nos leões nos primeiros meses de 2013, rapidamente se transformou num posicionamento agressivo e mais decidido. Ganhou. E com ele, sobretudo porque nos múltiplos perfis que lhe foram traçando essas características eram frequentemente salientadas, Bruno de Carvalho rapidamente foi enquadrado numa espécie de presidente-adepto. Foi torcedor de bancada, foi próximo de claques organizadas e presidencializou rapidamente toda a mensagem do clube. Sentou-se no banco dos suplentes, virou-se em igual medida para o Benfica e o FC Porto (clube com o qual rompeu oficialmente relações institucionais depois de se ter sentido desrespeitado pelo dirigente portista Adelino Caldeira.

E afrontou a banca [os banqueiros]: «Onde estou, mando eu».

Tomou posse a 27 de Março [de 2013] e rapidamente reorganizou o clube. Levaria Augusto Inácio para ajudar a orientar o futebol, contrataria Leonardo jardim para treinador, mexeria em tudo ao que os leões dizia respeito. Uma entrada de terminada a recolocar o Sporting no topo.”

In: Jornal A Bola, 27.12.2013

Eleito presidente do Sporting

Notas do Mundo Botafogo:

Logo após ganhar as eleições, Bruno de Carvalho proclamou a frase 'revolucionária' realçando o 'povo sportinguista': "O Sporting é nosso outra vez". Em nove meses o presidente leonino revirou o Sporting do avesso: contratou um treinador fantástico (torcedor leonino); contratou um diretor de futebol (torcedor leonino) que já foi campeão pelo clube como jogador e treinador; dispensou o elenco que ‘engordava’ a folha salarial e de pouco servia para o clube; mandou observadores para todo mundo e contratou um jovem goleador colombiano esquecido na Liga Americana; assinou um protocolo com um clube colombiano para colocação de jovens atletas no Sporting, e vice-versa, tendo enviado para treinar o clube colombiano uma comissão completa de técnicos sportinguistas que tomou as rédeas do futebol; fez regressar alguns jogadores que estavam emprestados e que tinham boas provas dadas; promoveu um conjunto significativo de jovens juniores oriundos da Academia;

Em ação desde o início do mandato

e ainda reestruturou a dívida e contratualizou uma nova relação com os banqueiros; reestruturou todos domínios administrativos, demitiu todos os primos’, ‘tios’, ‘cunhados’, dispensou a velha guarda que não fazia avançar o Sporting; cortou relações com o FC Porto por desrespeito ao Sporting (coisa que o Porto gostava muito de fazer); sentou-se no banco de suplentes em cada jogo; pegou um clube arrasado e um time esfrangalhado que ficou no pior lugar da sua história de campeonato nacional (7º) e deu-lhe uma nova postura consistente e a liderança do campeonato nacional na passagem de um ano para outro, coisa que não ocorria há 9 anos.

Um presidente diferente alvo de todas as atenções

Falta saber que futuro planeia Bruno de Carvalho para o Sporting e se as suas ações serão duradouras no tempo. Porque narro tudo isto? Não é só porque gosto do Sporting e estou ‘fascinado’ com este presidente, que consubstancia tudo o que tenho defendido para a gestão do Botafogo, mas é para mostrar que um homem desinteressado de questões políticas e financeiras e dedicado ao seu clube pode revolucionar tudo, desde as estruturas administrativo-financeiras até ao departamento de futebol, à comissão técnica e ao plantel.

Comemorando mais um gol dos Leões

E era este perfil que nós precisaríamos no Botafogo, para que ninguém jamais nos desrespeitasse sem levar em cima com toda a nossa infantaria, cavalaria, artilharia e demais armas de um verdadeiro exército clubista defendendo a sua fortaleza e rechaçando o inimigo.

O 12º jogador do time concedendo autógrafos para a garotada

Porque, meus amigos, enquanto o Botafogo não encontrar novamente um presidente a sério, que se rodeie de gente séria e competente, que varra todos os vestígios da velharia que domina o nosso clube, que reestruture toda a componente administrativo-financeira, que consiga anular os ataques de muitos e verdadeiros inimigos que tem desde pelo menos a década de 1960 e que construa um time de futebol operacional e ganhador, dificilmente conseguiremos uma projeção continental mais do que merecida para quem lidera a tabela de convocações para a Seleção Brasileira, em geral, e para as Copas do Mundo, em particular.

2 comentários:

Pedrin disse...

Pensar nos nomes que estão sendo ventilados para a próxima eleição no Botafogo nos mostra como estamos distantes dessa situação vivida pelo Sporting... Pior ainda é quando constatamos que o atual mandatário botafoguense é uma figura nefasta como o sr. maurício assumpção.... Deus salve o Botafogo!

Ruy Moura disse...

Pedrin, nenhum dos nomes ventilados nos serve, porque nenhum é de rutura. E os vícios que o Botafogo tem exigem uma rutura que varra o clube de alto a baixo, modernizando a sua gestão administrativa e principalmente técnica.

O meu nome preferido seria Bernardinho, mas isso está fora de cogitações...

Abraços Gloriosos!

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