Virou lugar-comum afirmar que Garrincha
era dependente do álcool ao tempo em que jogava futebol como profissional. Isso
vem sendo repetido por ignorância, puxa-saquismo ou má-fé desde que ruy castro
publicou aquela imundície sobre o fabuloso craque botafoguense. Em consequência
do tal alcoolismo, Garrincha nunca mais teria repetido a atuação que teve na
decisão do campeonato carioca de 1962. Outra grande inverdade! Veja-se a
narração de Carlos Vilarinho em excerto inédito extraído do II volume da sua
obra ‘O Futebol do Botafogo’, ainda por publicar, referente ao jogo Botafogo x
Vasco da Gama de 11 de agosto de 1965 válido pela Taça Guanabara 1965.
O I volume desta grandiosa e magnífica obra de
pesquisa sobre a vida futebolística botafoguense pode ser comprado nas
principais livrarias ou através do sítio http://cfvila.wix.com/ofuteboldobotafogo.
por
CARLOS VILARINHO
especialmente para o Mundo Botafogo
sócio-proprietário e historiador do
Botafogo de Futebol e Regatas
“À
noite, no Maracanã, o Botafogo atuou desfalcado de Élton, entrando Ayrton. O
Vasco começou melhor, obrigando Manga a salvar para córner um tiro de Célio.
Zezé Moreira não confiou em Garrincha, deixando Oldair no mano a mano. Quando
quis fechar a porteira, o gado já havia passado. Garrincha estraçalhou Oldair,
driblando para a direita e para a esquerda, enfiando-lhe oito bolas entre as
pernas.
Aos
21, Jairzinho faz 1x0. No segundo tempo, aos 10, Garrincha bate Oldair e
entrega na bandeja para Sicupira ampliar: 2x0. O Vasco passou a baixar o
sarrafo. Nessa arte, Brito e Fontana foram mestres.
Aos
18, Lorico ofendeu Armando Marques, que o confundiu com Mário, expulsando este
último. Aos 36, Garrincha leva de roldão seus marcadores, entrega a Jairzinho,
recebe de volta e liquida a fatura: 3x0.
No
vestiário, Garrincha reconheceu que havia voltado na hora exata: “Fiquei
treinando e me recuperando, nunca sendo lançado, mesmo quando queria, porque
Daniel Pinto me convenceu que não era a hora ainda. Hoje, reapareço melhor,
mais seguro de mim”. A espetacular atriz Cláudia Cardinale filmava no Rio a
película “Uma rosa para todos”. Foi assistir à partida e torceu fanaticamente
“por aquele lá”, o Botafogo.”
Excerto autorizado pelo autor. In: VILARINHO, C. F. O
Futebol do Botafogo 1961-65. Rio de Janeiro: Edição do Autor, no prelo.
4 comentários:
rui castro deveria ser processado por calunia e ofensa a honra pois jamais existiu gene algum do alcoolismo. Desafio a que seja postado o nome do gene. Como vocês sabem o genoma humano estás todo codificado;. Vai rui castro, poste aqui o código do gene do alcool. Loris
Ora bem, isso é que é argumento, Loris!
Que pena não podermos gritar isso aos 7 ventos para todos nos ouvirem e avaliarem o calibre desse tal de ruy castro - e que ainda há botafoguenses que o admiram.
O Osvaldo oliveira, quando chegou ao BFR pôs todos os jogadores a lerem o livro desse cafajeste para mostrar aos meninos comom não se deve ir pelos maus caminhos do alcoolismo e etc. E o NÓDOA evidentemente que permitiu. Duas bestas quadradas, ou melhor, três bestas quadrados contando com o cathartiforme do castro.
Abs. Gloriosos.
Rui. mais sobre codificação humana. 1-Quinze por cento dos pacientes com
síndrome de Klinefelter tem cariótipos em mosaico do tipo 46,XY/47,XXY. Esta é a codificação genética dos 15%. Há outros que não tem este genoma e apresentam a síndrome.
2- Em 20 anos de estudo Dr Fallon estudou genes da agressividade. Grtande parte dos psicopatas possui o gene MAO-A que no entanto não é determinante de psicopatia. Há péssoas que possuem este gene e não são psicopatas, isto é, são pessoas normais O próprio Dr. Fallon possui o gene MAO-A e é cientista. Ele atribui o que é, ao meio ambiente.
3- Estou esperançoso de que o ruy castro entre neste site e digite o gene do alcoolismo. Lorisa
Com esse vamos ficar nas esperanças, Loris... O tipo só queria mesmo era gravar um livro daqueles para que qualquer cathartiforme tenha à mão uma arma de arremesso. Tenho imenso desprezo por esse sujeito.
Abraços Gloriosos.
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