“Fred
acertou. O Carioca acabou pra ele, pro Fluminense, agora só em 2016″, para
emendar, citando as dificuldades enfrentadas: “É muito mais do que sonhamos.
Entramos o ano perdendo 22 jogadores, remontamos plantel, comissão técnica, já
ganhamos a primeira competição e estamos na final. Isso tudo enfrentando dois
times de série A e outro da série C, que foi eliminado por nós. Isso vai
impulsionar o clube, com certeza, ao seu objetivo principal, que é voltar para
a Série A.” – texto de declarações do presidente Carlos Eduardo Pereira.
Nota do Mundo Botafogo:
Passados os primeiros dias da nossa
euforia não posso deixar de registar um dado importante ocorrido após a
semifinal de sábado passado.
Apreciei até agora as figuras de
Carlos Eduardo Pereira e René Simões pelos seus desempenhos e pelas suas posturas.
Carlos Eduardo aparenta possuir classe distintiva. Pelo menos foi o que pude
observar até agora, quer na qualidade de dirigente do nosso Clube, quer na
qualidade de cidadão. Sóbrio, incisivo e correto. Porém…
Porém… quem quer estar distintivamente
acima, especialmente ocupando o cargo que ocupa, não pode dar-se ao luxo de
zoar os adversários como se de um simples torcedor se tratasse. Presidente
distintivo não zoa o adversário; presidente distintivo sabe vencer com
galhardia e perder com fidalguia. Presidente distintivo cumprimenta o
adversário condignamente – mesmo que o adversário não esteja à altura do gesto.
O presidente de um Clube geralmente
maltratado pela imprensa e pelos órgãos oficiais como o nosso tem que manter a
linha para garantir a sua imagem de autoridade, garbo e postura séria e
construtiva capaz de vencer todos os obstáculos que nos aguardam, sem ceder ao
populismo e à palavra fácil. Carlos Eduardo não pode menosprezar um clube
grande por ter pertencido ou pertencer à série C, validando, desse modo, todos
aqueles que pretendem menorizar o Botafogo por ter estado, e estar, na série B.
Como pode um presidente que espera um
pedido de desculpas do Fluminense passar a zoá-lo e perder a autoridade para tal
pedido quando tratou o adversário como clube da série C?
Como ‘Ian Processi’ escreveu no seu
facebook:
Compreendo que o presidente do
Botafogo esteja magoado com o Fluminense e não tenha conseguido conter-se face
ao silêncio no que respeita às desculpas pedidas e ainda não efetuadas. Mas o
silêncio também se pode gerir a nosso favor se a impaciência não nos levar a
atos que, em vez de manterem o problema do lado de lá, passem o problema para o
lado de cá. sem nenhuma vantagem para nós.
Em nome de todos os Botafoguenses que concordam
comigo peço-lhe, caríssimo presidente, que os seus atos de representação do
Botafogo sigam as mesmas características do escol de dirigentes e torcedores
que este Glorioso Clube teve o privilégio de possuir em 120 anos de história, assegurando
a continuidade do nosso ADN de sempre.
5 comentários:
Rui,
Quando ouvi o presidente pensei o mesmo.
Não podemos e não devemos nos igualar aos outros!
Mais uma vez Perfeito!
ABS e SDS, Botafoguenses!!!
É Rui, bola fora do presidente.
Além dos aspectos morais de se ter uma postura mais sóbria, a o aspecto prático. Zoar os outros não agrega nada de útil.
Imagino que qualquer um que exerça cargos de liderança deve ter mais o que fazer.
Abraços !!!!
Gil e Daniel, é bom saber que não estou sozinho. É como dizem:
"Não devemos nos igualar aos outros".
"Não agrega nada de útil."
Abraços Gloriosos!
Rui concordo em gênero, número e grau, o CEP foi muito infeliz, comentário típico de uma mesa de botequim, bem que o nosso bravo Presidente poderia se popularizar de outra forma, basta cumprir as promessas que o levou a vencer as eleições, TRANSPARÊNCIA, MORALIDADE E CREDIBILIDADE. A tão prometida AUDITORIA que seria iniciada logo após assumir a Presidência, no mínimo cabe uma explicação para a imensa torcida que foi ludibriada pelas suas falsas promessas.
O presidente explicou, Goesfogo: falta de dinheiro. Mas, claro. todos sabemos que para uma auditoria há dinheiro. Os lobbies e as pressões são terríveis. Enquanto não houver alguém capaz de ter capacidade, influência e determinação para acabar com as maracutaias, nem o futebol nem no País saem de onde estão.
Abraços Gloriosos.
Enviar um comentário