Breve
comentário: Cacá Azeredo, com responsabilidades de vice-presidência do futebol,
afirmou, aquando da nomeação de Jair Ventura, que “o Jair não vai mudar nada”.
Ora, o resultado de como nós estávamos vê-se bem no São Paulo atual, e se um
treinador pensa em não mudar nada do que encontrou, significa que não tem
ideias.
Jair Ventura
assegurou categoricamente: “Eu
preparei-me!” – e eu quero acreditar que seja verdade, mas Jair terá que o
provar!
Escrevi,
sobre o jogo anterior, que, apesar de um comportamento diferente da equipe no
jogo contra o Sport – mas uma equipe dirigida pelo ‘sargento zero zero’ é
sempre fácil de vencer –, “é muitíssimo
cedo para validar esta nomeação [de Jair], claramente de risco face à realidade do Clube na tabela
classificativa e, sobretudo, as dificuldades que Jair terá que superar com um
plantel muito mediano como o nosso – mas que, bem conduzido, dá para não
passarmos sufoco até ao fim do campeonato.”
A bem dele,
da equipe, da diretoria e de todos nós, espera-se que confirme que se preparou
para treinador e que mude efetivamente o time na tática, na escalação, no
empenho e na exigência motivacional, contrariando completamente o vice-presidente, sob pena de ser breve a sua passagem no comando da equipe técnica. Que perceba certas coisas - como, por exemplo, que Carli é o único estrangeiro que merece a titularidade que tinha antes da sua lesão - e que não
justifique derrotas com a costumeira frase de “a bola não entrou”, tal como fez
ontem. A bola nunca entra quando não se desenvolve qualidade tática e técnica
para o efeito, porque não conseguir marcar um único gol à horrorosa equipe do
Atlético Paranaense é uma performance abaixo do aceitável.
Ontem, no campeonato francês, uma equipe fez 43 centros para a área adversária e 24 remates à baliza, enquanto o adversário efetuou dois únicos remates e... ganhou por 2x0!
Botafogo 0x1 Atlético Paranaense
» Gols: Hernani, aos 6’
» Competição: campeonato
brasileiro – série A
» Local: Arena da
Baixada, em Curitiba (PR)
» Data: 29.08.2016
» Árbitro: Leandro Pedro
Vuaden (Fifa-RS); Assistentes: Jorge
Eduardo Bernardi (RS) e Lúcio Beiersdorf Flor (RS)
» Disciplina: cartão
amarelo – Diogo e Leandrinho
(Botafogo); Thiago Heleno, Lucas Fernandes e Hernani (Atlético Paranaense)
» Atlético Paranaense: Santos; Léo,
Paulo André, Thiago Heleno e Nicolas; Otávio e Hernani; Lucas Fernandes, Pablo
e Luan (João Pedro); André Lima. Técnico: Paulo Autuori.
» Botafogo: Sidão, Luis
Ricardo, Renan Fonseca, Emerson, Diogo, Airton (Salgueiro), Bruno Silva
(Leandro), Lindoso, Camilo, Neilton (Pimpão) e Sassá. Técnico: Jair
Ventura.
2 comentários:
Ainda bem que não só eu a achar horrorosa a equipe do Atlético Paranaense, assim como o desempenho sofrível e a escalação errada querer atribuir a falta de "sorte" não conseguir fazer um gol e pior, tomar um gol de uma equipe que não fazia nenhum a 4 jogos e que igualmente não vencia.
Por que insistir com um zagueiro que não ganha uma bola pelo alto e com um centro-avante que não é centro-avante. O Sassá tem tido mais sorte do que competência em fazer gols. Mas o mais triste é que os reservas para o ataque conseguem ser piores. Abs e SB!
É isso, Sérgio. Não obstante, face ao «poderio» dos atacantes do Botafogo, o Sassá ainda me parece ser o mais útil em certas ocasiões.
Abraços Gloriosos.
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