Descubra as
diferenças: “People need justiça”
(Sócrates, 1986); “100% Jesus”
(Neymar, 2016), “como que negando o
triunfo a judeus, muçulmanos, ateus, umbandistas ou adeptos do candomblé”
(Rafael Carvalheira). Ou dito de outro modo: descubra os paradigmas que habitam
nas cabeças…
“Coitado, Neymar talvez nem saiba, mas ele é
um exemplo bem acabado da nossa falência educacional. […] Coitado, Neymar talvez nem saiba. Pensa que
flutua no plano dos intocáveis. Assim lhe foi ensinado desde cedo, por outros
tantos tutores que também são resultado de um sistema educacional falido. Fama,
dinheiro, carrões, iates, bebida e mulheres são o projeto de vida dessa gente
meio deslocada no mundo. O futebol, aquele que o brasileiro ama, não passa de
um meio rápido de alcançar tudo isso, um objeto de valor secundário para nossos
‘Neymares’. E isso eu não engulo. Cuspo fora. […] Repito, coitado, Neymar talvez nem saiba que ele não representa nosso
triunfo, mas o fracasso de um País que joga professores na sarjeta e superdimensiona
os feitos de um menino mal educado. […] Torço
pelo time que ele veste a camisa. […]
Feliz demais na vitória. E ponto. O resto, eu, você e a geral não somos obrigados
a engolir. Bom apetite!” – Rafael
Carvalheira, editor do Jornal do Comércio.
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