
José Perácio nasceu a 2 de Novembro de 1917 em Nova Lima, Minas Gerais. Conhecido apenas por Perácio, foi revelação do Villa Nova em 1932, ganhando fama de artilheiro em Minas Gerais ao conquistar o tricampeonato pelo Villa Nova.
Apaixonado pelo Botafogo, Perácio ingressou no alvinegro em 1937, indo depois para o Flamengo e em seguida foi convocado para os campos de batalha da Itália, na Segunda Guerra Mundial. Abandonou a carreira no Canto do Rio, em Niterói.
Perácio jogou pelo Villa Nova de Minas Gerais entre 1932 e 1936, sendo tricampeão mineiro em 1933-34-35, pelo Botafogo entre 1937 e 1940, pelo Flamengo entre 1941 e 1949, sendo tricampeão carioca em 1942-43-44, e pelo Canto do Rio entre 1950 e 1951.
No Botafogo conseguiu ser convocado para a Selecção Brasileira e foi à Copa do Mundo em 1938, na França. A fama do meia-esquerda Perácio aumentou depois da Copa. Quando o Brasil jogava contra a Tchecoslováquia, Perácio deu um chute tão forte que o goleiro Tchers Planicka, ao tentar defender, chocou com a trave e quebrou o braço e a clavícula. Então, surgiu a lenda que o chute é que tinha quebrado o goleiro.
Aliás, Perácio está ligado a muitas histórias que o apresentam como figura folclórica. Semi-analfabeto, mal sabia assinar seu próprio nome. Diz-se que no navio que levava a delegação brasileira para a Copa de 1938, Perácio usava binóculo porque queria “ver a linha do Equador de pertinho”. Outro episódio regista que quando Perácio abastecia o seu Packard num posto de gasolina acendeu um cigarro e jogou o fósforo para o chão, para desespero do companheiro Martim Silveira. Perácio respondeu para Martim: “Desculpa, desculpa, eu não sabia que você era supersticioso”. O jogador também ficou famoso por costumar estacionar o Packard próximo do estádio com o volume do rádio no máximo porque gostava de ouvir os seus próprios gols.
Porém, peripécias à parte, o meia-esquerda Perácio era um jogador que surgia sempre em velocidade na área para finalizar. Antes de Perácio os jogadores não avançavam em alta velocidade, vindos do meio-campo para o coração da área. Nada impedia que o tivessem feito, mas se antes de Perácio alguém fizesse isto, cairia morto de cansaço. Perácio também se cansava, mas muito menos. Do seu estilo de jogo João Saldanha haveria de dizer:
“É que ele representa uma nova etapa do futebol: a do profissionalismo, onde o jogador não é apenas um futebolista na acepção da palavra, mas um futebolista e atleta, formado em toda a extensão.”
Fontes principais
Apaixonado pelo Botafogo, Perácio ingressou no alvinegro em 1937, indo depois para o Flamengo e em seguida foi convocado para os campos de batalha da Itália, na Segunda Guerra Mundial. Abandonou a carreira no Canto do Rio, em Niterói.
Perácio jogou pelo Villa Nova de Minas Gerais entre 1932 e 1936, sendo tricampeão mineiro em 1933-34-35, pelo Botafogo entre 1937 e 1940, pelo Flamengo entre 1941 e 1949, sendo tricampeão carioca em 1942-43-44, e pelo Canto do Rio entre 1950 e 1951.
No Botafogo conseguiu ser convocado para a Selecção Brasileira e foi à Copa do Mundo em 1938, na França. A fama do meia-esquerda Perácio aumentou depois da Copa. Quando o Brasil jogava contra a Tchecoslováquia, Perácio deu um chute tão forte que o goleiro Tchers Planicka, ao tentar defender, chocou com a trave e quebrou o braço e a clavícula. Então, surgiu a lenda que o chute é que tinha quebrado o goleiro.
Aliás, Perácio está ligado a muitas histórias que o apresentam como figura folclórica. Semi-analfabeto, mal sabia assinar seu próprio nome. Diz-se que no navio que levava a delegação brasileira para a Copa de 1938, Perácio usava binóculo porque queria “ver a linha do Equador de pertinho”. Outro episódio regista que quando Perácio abastecia o seu Packard num posto de gasolina acendeu um cigarro e jogou o fósforo para o chão, para desespero do companheiro Martim Silveira. Perácio respondeu para Martim: “Desculpa, desculpa, eu não sabia que você era supersticioso”. O jogador também ficou famoso por costumar estacionar o Packard próximo do estádio com o volume do rádio no máximo porque gostava de ouvir os seus próprios gols.
Porém, peripécias à parte, o meia-esquerda Perácio era um jogador que surgia sempre em velocidade na área para finalizar. Antes de Perácio os jogadores não avançavam em alta velocidade, vindos do meio-campo para o coração da área. Nada impedia que o tivessem feito, mas se antes de Perácio alguém fizesse isto, cairia morto de cansaço. Perácio também se cansava, mas muito menos. Do seu estilo de jogo João Saldanha haveria de dizer:
“É que ele representa uma nova etapa do futebol: a do profissionalismo, onde o jogador não é apenas um futebolista na acepção da palavra, mas um futebolista e atleta, formado em toda a extensão.”
Fontes principais
Augusto, Sérgio (2004), Botafogo – entre o céu e o inferno, Rio de Janeiro: Editora Edouro
Castro, Alceu Mendes de Oliveira (1951), O Futebol no Botafogo (1904-1950), Rio de Janeiro: Gráfica Milone
http://pt.wikipedia.org/wiki/José_Perácio
http://www.botafogopaixao.kit.net/idolos.htm
http://www.sambafoot.com.br/jogadores/1917_Peracio.html
Castro, Alceu Mendes de Oliveira (1951), O Futebol no Botafogo (1904-1950), Rio de Janeiro: Gráfica Milone
http://pt.wikipedia.org/wiki/José_Perácio
http://www.botafogopaixao.kit.net/idolos.htm
http://www.sambafoot.com.br/jogadores/1917_Peracio.html
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