Foto: Alexandre Loureiro / LANCE
“Não é
revanche, não é retaliação, é só um reconhecimento que todos que tinham que
ter. O Rafael Marques hoje é, disparado, o melhor jogador do Botafogo no primeiro
turno e um dos melhores do Campeonato Brasileiro. Se olhar sem ressentimento,
sem culpa, vamos ver isso. É um jogador que ataca, que faz gol, hoje deu a
assistência para o Octávio… Vamos reconhecer que ele merece muito mais do que
tem sido dito. O Seedorf é o craque do time, mas o mais efetivo se chama Rafael
Marques.” – Oswaldo Oliveira.
Caro Oswaldo Oliveira, se V. está cobrando de
nós reconhecimento do Rafael Marques, nós cobramos de si o reconhecimento de
uns quantos pontos perdidos devido às suas más escalações e substituições num
passado recente E cobramos de si reconhecer, claramente, que no passado errou
quando afrontou displicentemente a torcida do Glorioso em duas ocasiões,
inclusivamente chamando de ‘vagabundos’ a quem estava assistindo ao jogo às 16
horas. Não só foi ofensivo como também afastou ainda mais a torcida dos
estádios – o que foi um paradoxo porque V. queria mais torcida presenciando os
jogos. E, devo dizer, eu também seria ‘vagabundo’, porque em Lisboa tirei esse
tempo para acompanhar a partida por Internet. V. confundiu amor ao clube com
vagabundagem, talvez porque não saiba verdadeiramente o que é amar um clube
Glorioso como o Botafogo de Futebol e Regatas, cuja história eu conheço de trás
para a frente e da frente para trás.
E, finalmente, cobramos da sua mulher Jenifer
Setti o reconhecimento de que escreveu apenas asneiras sobre o Glorioso e que
apressadamente, duas semanas depois, veio fazer elogios que soaram a falso,
quando o reconhecimento do seu erro seria muito mais bem aceite por todos nós.
Caro Oswaldo, se V. pede reconhecimento, fique
ciente que não basta V. e a sua mulher mudarem o discurso sobre a nossa
torcida. Se pede reconhecimento, então é necessário, também, o reconhecimento
claro de que ambos erraram.
Pela parte de Mundo Botafogo, já em bastas
ocasiões elogiei a espetacular volta por cima de Rafael Marques, sendo o melhor
do time em muitos jogos – como o de ontem, por exemplo. No entanto, também é
necessário que reconheça que o Rafael Marques não rendia porque V. o colocou em
sacrifício como centro-avante, coisa que Rafael não é mesmo. Após 20 jogos sem
gols e sem nenhuma atuação acertada, apesar de V. forçar a barra achando que
ele atuava muito bem, acabou dispensando o RM e disse que ele não se adaptara
ao clube. No entanto, como ninguém o quis comprar e ele teve que ficar, V.
recolocou-o na posição original e ele passou a render realmente o que poderia
render. Consegue ser goleador, ‘garçom’ e estar em movimento pelo campo todo,
desde a defesa até ao ataque. E nessa sua posição até passou a chutar bem
quando as oportunidades se lhe deparam.
Portanto, Oswaldo, reconheço duas coisas: (1)
que as críticas a Rafael Marques eram justas naquele contexto, e ele mesmo
agradeceu as críticas da torcida, que fizeram com que ele se esforçasse ainda
mais (palavras dele mesmo) e que evidenciaram um enorme caráter ao reconhecer
os seus maus desempenhos; (2) que Rafael Marques é atualmente o fiel da balança
da equipa em campo. Escrevi isso ontem e na semana passada, e elogio RM há
muitas semanas, assim como TODOS os botafoguenses. Aliás, o que nós queremos é
isso mesmo: que possamos reconhecer o bom desempenho de todos os atletas em
campo.
Ontem escrevi o seguinte no Facebook:
“Esse
Rafael é uma surpresa impressionante. Quase matámos o homem de tanta crítica, e
agora, recolocado onde sabe jogar (e não como centro-avante por insistência
absurda do treinador), revela-se o ponto de equilíbrio do time. Além disso,
nunca falta ao jogo, não toma amarelos, dá passes brilhantes e faz chutes
certeiros a gol. e faz tudo com uma serenidade que dá gosto ver.
Impressionante!”
Ontem, respondendo a comentários de leitores,
escrevi os seguintes dois textos nos comentários:
“O Rafael
Marques é outro atleta crucial. Ninguém diria, nem mesmo o técnico (que o
chegou a dispensar), que o RM se tornaria um fiel de balança da equipa do
Botafogo. Está em todo o lado, um pouco ao estilo de F. Gabriel. Move-se, faz
passes e gols.”
“Por
outro lado, há que realçar realmente o Rafael Marques: é imprescindível no
time. O que também mostrou que as nossas críticas eram acertadas sobre ele não
ter qualidade para centro-avante. Efetivamente não tem, e quando regressou à
posição em que sabe jogar, deslanchou. Quem imaginaria, depois de 20 jogos sem
fazer um único gol, que o RM daria espetacularmente a volta por cima e se
tornaria quase tão importante quanto Seedorf no equilíbrio do time? Faz-nos não
sentir muita falta de Fellype Gabriel… Tenho-o observado atentamente e o RM tem
feito grandes partidas.”
Mas já em 20 de Maio eu escrevera um artigo
intitulado: Rafael Marques, um ‘senhor’.
Desse artigo altamente elogioso ao atleta e ao homem, emendo a minha opinião de
que, apesar do seu notável esforço, não era atleta para o time titular.
Efetivamente, em maio ele ainda não tinha justificado a titularidade absoluta,
mas hoje essa titularidade não é só indiscutível como crucial.
A 5 de Julho destaquei a injustiça da vaia a
Rafael Marques:
Em suma, eu sei reconhecer quando deve haver
crítica positiva ou quando deve haver crítica negativa, porque, Oswaldo, a não
crítica negativa é o pântano das sociedades. Em sociedades democráticas, a
crítica não é só um dever, mas uma obrigação quando se avalia, positivamente ou
negativamente, o meio que nos rodeia. As submissões são a prática das
ditaduras, e não fazem mudar coisa nenhuma. Sem a crítica como direito, jamais
sairíamos da Idade Média ou até mesmo antes disso. Sem a crítica da torcida,
talvez hoje não estivéssemos elogiando Rafael Marques e Oswaldo Oliveira, que
ainda cometeriam os mesmos erros do passado.
Quem só aceita a crítica positiva não é
democrata, é um autocrata declarado ou escondido. Se eu errar, Oswaldo,
reconheço o erro, mas não foi o caso. V. sim, Oswaldo, deve-nos
reconhecimentos, mas o seu caráter não é da mesma fibra do caráter de Rafael
Marques, praticamente ídolo da torcida não apenas pelos seus muito bons
desempenhos, como simultaneamente porque lhe reconhecemos um grande caráter
enquanto homem.
No entanto, como V. está cobrando de nós, em vez
de simplesmente enaltecer Rafael Marques e o seu importante papel no time,
então, implicitamente está a reconhecer que também deveria reconhecer os seus
erros de escalação, de substituição e de retranca que nos fizeram perder
pontos, e reconhecer, juntamente com Jenifer Setti, que as críticas à torcida
foram injustas, porque foram as críticas da torcida que pressionaram a equipa e
o seu próprio treinador a melhorarem o seu desempenho, e que quando o
desempenho melhorou o público presente aos jogos também melhorou
significativamente.
Reconhecer erros, Oswaldo, não tem mal nenhum,
porque nem sempre acertamos, o que é ruim é que V. se mantenha arrogante cobrando
da torcida sobre Rafael Marques e não reconhecendo o que devia reconhecer de si
próprio. E, aliás, nem precisa cobrar, toda a torcida já reconheceu amplamente,
e não apenas ontem, o papel fundamental de Rafael Marques, que quase nos
conseguiu fazer esquecer que existiu Fellype Gabriel no time.
Quanto a si, V. ainda não pediu explicitamente,
mas certamente pedirá o reconhecimento da torcida ao seu próprio desempenho,
até porque V. quer que os outros façam ‘reconhecimentos’, mas não reconhece que
perdemos pontos por recuar a equipa gerindo resultados apertados e acabando por
ceder seis pontos. No entanto, ontem V. disse que podíamos estar na liderança,
mas em vez de reconhecer a sua responsabilidade nisso, afirmou que “faltou
competência e experiência em alguns momentos”. Claro que implicitamente atirou
a culpa para cima dos atletas, não reconhecendo a sua quota parte de
responsabilidade. Isso não fica bem a um líder; porque um verdadeiro líder não
culpa os seus comandados, pelo contrário, assume em primeiro plano as suas
responsabilidades.
Mas se é elogios que pretende, eu já me antecipei,
Oswaldo. Há umas semanas que venho elogiando o seu trabalho porque tem pela
frente a difícil tarefa de tirar ‘coelhos’ de uma cartola aparentemente sem
elenco, e V. vai recriando elenco paulatinamente com os garotos levados ao time
titular e acertando nas escolhas. É claro que isso aconteceu por necessidade
aquando das lesões de há uns meses. Então emergiram Dória, Gabriel e vitinho,
principalmente, e agora, face à emergência de desfalques muito significativos,
destacaram-se as subidas de Gilberto, Hyuri e Octávio, estes dois com gols
decisivos. Mas o que importa realmente é que hoje as suas decisões têm sido
acertadas, e tem-se saído muito melhor do que no passado recente. Aliás, eu
estou tão de acordo com as suas últimas decisões que até confio que tenha
escolhido bem ao preferir Octávio em vez de Jeferson Paulista. Eu teria
preferido este, mas confio que V. ultimamente tem observado bem a rapaziada e,
por conseguinte, terá feito a melhor escolha.
No entanto, deixe-me dizer-lhe, também, que
compreendo a sua atitude, porque é minha convicção que V. está pedindo o
reconhecimento de Rafael Marques – coisa que todos nós já fizemos – porque
pretende que nós o elogiemos também, já que Rafael Marques foi homem da sua
escolha. Mas, Oswaldo, não é preciso usar desse artifício para que seja
elogiado – eu elogio-o face às suas últimas decisões e ao modo como tem gerido
uma situação de desmanche do time, que obviamente lhe desagradou muito, tanto
quanto a nós, torcedores.
O que eu penso é que seja injusto V.
menosprezar o efeito Seedorf para favorecer Rafael Marques, dizendo que este é
mais efetivo do que aquele. V. diz isso porque não lhe agradou a idade de
Seedorf quando foi contratado e ele não teria sido escolha sua, enquanto Rafael
Marques foi escolha sua. Além de isso ser feio, V. ‘esqueceu’ que o grande
virtuoso de o time ter a personalidade que tem até ao último instante de cada
jogo, é Seedorf. Não foi V., mas ele, que abanou o grupo, que passou a comandá-lo
em campo, emendando erros que V. era incapaz de emendar, muitos meses depois de
já ser treinador do Glorioso, desde Janeiro de 2012. Só por isso, Oswaldo, por
Seedorf o ter melhorado a si próprio como treinador, devia agradecer-lhe e não
diminuí-lo para realçar Rafael Marques. Nem Rafael Marques precisa disso,
jogando o que está jogando. Mas eu compreendo que V. não saiba fazer melhor.
“Não é
revanche, não é retaliação”, disse V. Acredito, porque o que se trata é de
uma disfarçadíssima arrogância sua para ser reconhecido como tendo feito as
melhores escolhas. E, afinal, fez algumas boas escolhas, mas não a essencial,
porque V. não desejava Seedorf, o homem que impôs um novo paradigma ao Botafogo
– o paradigma de vencedor íntegro e respeitado.
Seedorf não é só craque, Oswaldo, ele é o
exemplo perfeito de como um atleta se deve comportar dentro e fora do campo e
impôs isso, de forma natural, aos próprios companheiros de equipa. SEEDORF É O
RESGATE DO GRANDE BOTAFOGO DE OUTRORA!
Por isso, em vez de o comparar a Rafael
Marques, V. devia elogiá-lo por tanto que tem feito pelo Glorioso em tão pouco
tempo, com tanta simplicidade e tanto caráter.
Justiça seja feita a Maurício Assumpção, que
foi o principal dirigente a ir em busca de Seedorf, que acreditou na aquisição
e acabou por acertar em cheio no alvo, devolvendo-nos o caráter que os atletas
botafoguenses de outrora tão bem souberam elevar ao mais alto ponto do pódio da
Honra e da Glória. Mimi Sodré saberia reconhecer as grandes virtudes de atleta
e de homem em Seedorf.
É certo que hoje V. tem pouca margem para
errar, porque a cartola não tem tantos ‘coelhos’ assim à escolha, mas, em todo
o caso, antevejo a sua capacidade de estar muito mais atento aos jovens,
observando-os e selecionando-os com um rigor que não teve no passado. E, por
outro lado, não tendo um grande elenco, nos últimos jogos fez substituições que
mostraram que queria vencer as partidas, atacando e não defendendo apenas como
fez no passado recente, quando entregou todo o campo ao adversário e acabou
perdendo seis pontos inglórios, porque face a um tal convite o adversário
instalou-se no nosso meio campo e fez o gol de empate. Mas esses erros V. não
reconheceu…
Desnecessário será dizer que atualmente estou apreciando
o seu trabalho e gostaria de não ter escrito a presente publicação, mas V. é o
responsável pelo que escrevi porque quis fazer-nos de bobos com uma proposta de
reconhecimentos unilaterais, sem que da sua parte haja a justa contrapartida do
seu reconhecimento sobre os seus próprios erros do passado – que espero tenham desaparecido
definitivamente e possamos contar consigo para 2014 com muito mais experiência
do clube, da torcida e do time para em conjunto sonharmos com novos e mais
altos voos.
6 comentários:
Rui,
Simplesmente mais um Perfeito pensamento e comungo com tudo!
O teu pensamento (que também é o meu) explica o motivo de OdeO não ser ovacionado pela torcida!
Saiba que, mais uma vez, me emocionei com tuas palavras e não é bajulação e inúmeras vezes já disse o que penso de ti!
Seedorf é o Cara que simplesmente mudou o nosso amado Botafogo!
Não canso de dizer que existia um Botafogo antes do Seedorf e outro Botafogo completamente diferente após Seedorf.
Abs e Sds, Botafoguenses!!!
Muito bem dito, Gil. Se Oswaldo Oliveira não fosse a pessoa subrepticiamente arrogante que é, faria carreira de ídolo da torcida, que até camisa com a cara dele mandava fazer, face à muito boa campanha da equipa. Mas ele pensa antes de qualquer outra coisa, nele. Julgo que ele está convicto que a imagem do homem que não erra, funciona. Na ditadura funcionava, mas em democracia isso não é uma virtude.
É impressionante como não se retrai em menorizar o nosso ídolo maior, Seedorf, para se engrandecer a si próprio através de Rafael Marques.
Ele lamentará certamente, mas não há um Botafogo antes de Oswaldo e outro depois de Oswaldo; o que há é um Botafogo antes de Seedorf e outro depois de Seedorf. Por muito que lhe custe.
Abraços Gloriosos!
Eu penso que o que ocorre hoje com o Glorioso não é ter um Seedorf apenas, ou um Rafael Marques apenas, ou um Oswaldo de Oliveira apenas; creio que a conjunção de fatores aos quais temos vivenciado (o craque, o persistente, o técnico, além das "novas constelações" descobertas) tem sido o que de mais peculiar tem ocorrido, porquanto um time não se faz de um ou de outro homem mas de todo um conjunto. Um time se faz de uma harmonia de fatores que tem existido no Botafogo atual e que tem permitido inclusive que Seedorf tenha dado certo no Botafogo.
Neste momento gostaria ainda de tecer um adendo ao trabalho do nosso Presidente. É certo que muito tem de ser esclarecido no episódio do nosso Engenhão (este nome há de ser mudado!) mas parece-me que antes de tudo Assumpção mostrou-se diplomático e conseguiu lidar com sucesso perante uma situação dificil. É certo que a interdição do Engenhão tem a ver com o Maracanã. Se nosso Presidente fosse inabilidoso, poderíamos ter perdido o Engenhão; havendo lidado bem com a situação, conseguimos manter um patrimônio que ainda nos dará muitas alegrias. E ainda há o fato de ter trazido Seedorf quando ninguém acreditava, ter trazido Renato quando ninguém esperava (muito comemorado na época), ter trazido o Loco, Herrera, ter montado boas equipes e ter investido na base.
Finalizando, gostei muito de uma entrevista recente do Oswaldo no qual ele salientou esse aspecto ao falar do nutricionista, do fisiologista, ou seja, que por trás do sucesso individual existe toda uma equipe que gere, comanda e faz a história acontecer. O Botafogo transcende as individualidades, vai além deste ou daquele: o Botafogo não se rebaixa a algumas pessoas, às quais vem e vão; o Botafogo é paixão, é amor, é uma ideia e um sentimento infinito que atravessa gerações de botafoguenses crentes que o brilho da Estrela Solitária ainda se fará vislumbrar em seu verdadeiro esplendor.
Saudações Gloriosas!
Perfeito, Rui. O que mais me espanta são aqueles que não enxergam isso/assim. Seriam ingênuos demais? Se deixam levar por fases e não tem opiniões próprias embasadas em fatos...e nem memória, pelo visto.
Abs e SA!!!
Companheiro, Marcos, concordo genericamente com as suas observações, mas gostaria de acrescentar duas opiniões minhas mais específicas:
(1) Certo que tudo e todos contribuem para formar uma equipa vitoriosa, e que sem uma das partes difícil seria, mas há sempre quem é o responsável máximo por isso. E se houve um Botafogo antes e outro depois, foi após a chegada de Seedorf, não de mais ninguém. O paradigma mudou com ele. É certo que as equipas dos anos sessenta do Botafogo também conjugavam todos esses contributos, mas já imaginou se não tivesse havido Garrincha entre 57 e 62? Já imaginou as equipas de 1968 e 1969 sem Gérson? Esta é, em minha opinião, a equipa de Seedorf, tal como antes foi a equipa de Garrincha.
(2) Não penso que o nosso presidente seja habilidoso e essa habilidade nos conservou o Engenhão. A única habilidade sua foi travar o que C.A. Montenegro queria, que era entregar o Engenhão à prefeitura, mas esse era um problema interno, cuja palavra do presidente vale mais que a de todos os outros. Mas no exterior, não vi nada que tivesse a sua habilidade, pelo contrário. O próprio prefeito rejeitou imediatamente, após o pronunciamento de CA Montengro, receber o Engenhão de volta. Em consequência, o presidnete não evitou nada no que respeita ao exterior. Pelo contrário, calou-se, julgando que assim poderia fazer melhor. Não fez. E ainda não deu nenhuma satisfação pública ao Botafogo. E não podemos esquecer vários episódios tristes, como o oportunismo no Clube dos 13, que afinal nos prejudicou.
Quanto ao resto (tudo o que não representa habilidade de relações e de influência), concordo que o presidente foi certeiro em contratar a dupla Mercosul e Seedorf. E responsável - não só ele, porque muitos garotos já vinham se destacando na fase final da gestão de Bebeto de Freitas - pelo bom investimento realizado nas bases. É bom de ver, aliás, que o Botafogo adotou também uma política de ir buscar jovens promessas a outros clubes, como foram os casos de Hyuri e vitinho. Também concordo com essa política.
Abraços Gloriosos!
Rodrigo, todos os clubes têm uma parte da torcida que é néscia. Os néscios da nossa torcida são, em termos relativos, muito menos do que os néscios dos cathartiformes (que são a maioria), mas existem. São os que gritam Botafogo e pouco mais e os que estão sempre de acordo com as atitudes das diretorias sem jamais exercerem intelectualmente a crítica. São poucos, felizmente.
Ademais, o treinador é muito sutil no uso de faculdades que colocam as coisas subrepticiamente sempre a seu favor. É habilidoso nisso. E, claro, sem o crivo da crítica, as suas 'habilidosas' afirmações passam.
Abraços Gloriosos!
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