terça-feira, 10 de setembro de 2013

Nós reconhecemos, Oswaldo Oliveira. E V., também reconhece?

Foto: Alexandre Loureiro / LANCE

Não é revanche, não é retaliação, é só um reconhecimento que todos que tinham que ter. O Rafael Marques hoje é, disparado, o melhor jogador do Botafogo no primeiro turno e um dos melhores do Campeonato Brasileiro. Se olhar sem ressentimento, sem culpa, vamos ver isso. É um jogador que ataca, que faz gol, hoje deu a assistência para o Octávio… Vamos reconhecer que ele merece muito mais do que tem sido dito. O Seedorf é o craque do time, mas o mais efetivo se chama Rafael Marques.” – Oswaldo Oliveira.

Caro Oswaldo Oliveira, se V. está cobrando de nós reconhecimento do Rafael Marques, nós cobramos de si o reconhecimento de uns quantos pontos perdidos devido às suas más escalações e substituições num passado recente E cobramos de si reconhecer, claramente, que no passado errou quando afrontou displicentemente a torcida do Glorioso em duas ocasiões, inclusivamente chamando de ‘vagabundos’ a quem estava assistindo ao jogo às 16 horas. Não só foi ofensivo como também afastou ainda mais a torcida dos estádios – o que foi um paradoxo porque V. queria mais torcida presenciando os jogos. E, devo dizer, eu também seria ‘vagabundo’, porque em Lisboa tirei esse tempo para acompanhar a partida por Internet. V. confundiu amor ao clube com vagabundagem, talvez porque não saiba verdadeiramente o que é amar um clube Glorioso como o Botafogo de Futebol e Regatas, cuja história eu conheço de trás para a frente e da frente para trás.

E, finalmente, cobramos da sua mulher Jenifer Setti o reconhecimento de que escreveu apenas asneiras sobre o Glorioso e que apressadamente, duas semanas depois, veio fazer elogios que soaram a falso, quando o reconhecimento do seu erro seria muito mais bem aceite por todos nós.

Caro Oswaldo, se V. pede reconhecimento, fique ciente que não basta V. e a sua mulher mudarem o discurso sobre a nossa torcida. Se pede reconhecimento, então é necessário, também, o reconhecimento claro de que ambos erraram.

Pela parte de Mundo Botafogo, já em bastas ocasiões elogiei a espetacular volta por cima de Rafael Marques, sendo o melhor do time em muitos jogos – como o de ontem, por exemplo. No entanto, também é necessário que reconheça que o Rafael Marques não rendia porque V. o colocou em sacrifício como centro-avante, coisa que Rafael não é mesmo. Após 20 jogos sem gols e sem nenhuma atuação acertada, apesar de V. forçar a barra achando que ele atuava muito bem, acabou dispensando o RM e disse que ele não se adaptara ao clube. No entanto, como ninguém o quis comprar e ele teve que ficar, V. recolocou-o na posição original e ele passou a render realmente o que poderia render. Consegue ser goleador, ‘garçom’ e estar em movimento pelo campo todo, desde a defesa até ao ataque. E nessa sua posição até passou a chutar bem quando as oportunidades se lhe deparam.

Portanto, Oswaldo, reconheço duas coisas: (1) que as críticas a Rafael Marques eram justas naquele contexto, e ele mesmo agradeceu as críticas da torcida, que fizeram com que ele se esforçasse ainda mais (palavras dele mesmo) e que evidenciaram um enorme caráter ao reconhecer os seus maus desempenhos; (2) que Rafael Marques é atualmente o fiel da balança da equipa em campo. Escrevi isso ontem e na semana passada, e elogio RM há muitas semanas, assim como TODOS os botafoguenses. Aliás, o que nós queremos é isso mesmo: que possamos reconhecer o bom desempenho de todos os atletas em campo.

Ontem escrevi o seguinte no Facebook:

Esse Rafael é uma surpresa impressionante. Quase matámos o homem de tanta crítica, e agora, recolocado onde sabe jogar (e não como centro-avante por insistência absurda do treinador), revela-se o ponto de equilíbrio do time. Além disso, nunca falta ao jogo, não toma amarelos, dá passes brilhantes e faz chutes certeiros a gol. e faz tudo com uma serenidade que dá gosto ver. Impressionante!

Ontem, respondendo a comentários de leitores, escrevi os seguintes dois textos nos comentários:

O Rafael Marques é outro atleta crucial. Ninguém diria, nem mesmo o técnico (que o chegou a dispensar), que o RM se tornaria um fiel de balança da equipa do Botafogo. Está em todo o lado, um pouco ao estilo de F. Gabriel. Move-se, faz passes e gols.”

Por outro lado, há que realçar realmente o Rafael Marques: é imprescindível no time. O que também mostrou que as nossas críticas eram acertadas sobre ele não ter qualidade para centro-avante. Efetivamente não tem, e quando regressou à posição em que sabe jogar, deslanchou. Quem imaginaria, depois de 20 jogos sem fazer um único gol, que o RM daria espetacularmente a volta por cima e se tornaria quase tão importante quanto Seedorf no equilíbrio do time? Faz-nos não sentir muita falta de Fellype Gabriel… Tenho-o observado atentamente e o RM tem feito grandes partidas.”

Mas já em 20 de Maio eu escrevera um artigo intitulado: Rafael Marques, um ‘senhor’. Desse artigo altamente elogioso ao atleta e ao homem, emendo a minha opinião de que, apesar do seu notável esforço, não era atleta para o time titular. Efetivamente, em maio ele ainda não tinha justificado a titularidade absoluta, mas hoje essa titularidade não é só indiscutível como crucial.


A 5 de Julho destaquei a injustiça da vaia a Rafael Marques:


Em suma, eu sei reconhecer quando deve haver crítica positiva ou quando deve haver crítica negativa, porque, Oswaldo, a não crítica negativa é o pântano das sociedades. Em sociedades democráticas, a crítica não é só um dever, mas uma obrigação quando se avalia, positivamente ou negativamente, o meio que nos rodeia. As submissões são a prática das ditaduras, e não fazem mudar coisa nenhuma. Sem a crítica como direito, jamais sairíamos da Idade Média ou até mesmo antes disso. Sem a crítica da torcida, talvez hoje não estivéssemos elogiando Rafael Marques e Oswaldo Oliveira, que ainda cometeriam os mesmos erros do passado.

Quem só aceita a crítica positiva não é democrata, é um autocrata declarado ou escondido. Se eu errar, Oswaldo, reconheço o erro, mas não foi o caso. V. sim, Oswaldo, deve-nos reconhecimentos, mas o seu caráter não é da mesma fibra do caráter de Rafael Marques, praticamente ídolo da torcida não apenas pelos seus muito bons desempenhos, como simultaneamente porque lhe reconhecemos um grande caráter enquanto homem.

No entanto, como V. está cobrando de nós, em vez de simplesmente enaltecer Rafael Marques e o seu importante papel no time, então, implicitamente está a reconhecer que também deveria reconhecer os seus erros de escalação, de substituição e de retranca que nos fizeram perder pontos, e reconhecer, juntamente com Jenifer Setti, que as críticas à torcida foram injustas, porque foram as críticas da torcida que pressionaram a equipa e o seu próprio treinador a melhorarem o seu desempenho, e que quando o desempenho melhorou o público presente aos jogos também melhorou significativamente.

Reconhecer erros, Oswaldo, não tem mal nenhum, porque nem sempre acertamos, o que é ruim é que V. se mantenha arrogante cobrando da torcida sobre Rafael Marques e não reconhecendo o que devia reconhecer de si próprio. E, aliás, nem precisa cobrar, toda a torcida já reconheceu amplamente, e não apenas ontem, o papel fundamental de Rafael Marques, que quase nos conseguiu fazer esquecer que existiu Fellype Gabriel no time.

Quanto a si, V. ainda não pediu explicitamente, mas certamente pedirá o reconhecimento da torcida ao seu próprio desempenho, até porque V. quer que os outros façam ‘reconhecimentos’, mas não reconhece que perdemos pontos por recuar a equipa gerindo resultados apertados e acabando por ceder seis pontos. No entanto, ontem V. disse que podíamos estar na liderança, mas em vez de reconhecer a sua responsabilidade nisso, afirmou que “faltou competência e experiência em alguns momentos”. Claro que implicitamente atirou a culpa para cima dos atletas, não reconhecendo a sua quota parte de responsabilidade. Isso não fica bem a um líder; porque um verdadeiro líder não culpa os seus comandados, pelo contrário, assume em primeiro plano as suas responsabilidades.

Mas se é elogios que pretende, eu já me antecipei, Oswaldo. Há umas semanas que venho elogiando o seu trabalho porque tem pela frente a difícil tarefa de tirar ‘coelhos’ de uma cartola aparentemente sem elenco, e V. vai recriando elenco paulatinamente com os garotos levados ao time titular e acertando nas escolhas. É claro que isso aconteceu por necessidade aquando das lesões de há uns meses. Então emergiram Dória, Gabriel e vitinho, principalmente, e agora, face à emergência de desfalques muito significativos, destacaram-se as subidas de Gilberto, Hyuri e Octávio, estes dois com gols decisivos. Mas o que importa realmente é que hoje as suas decisões têm sido acertadas, e tem-se saído muito melhor do que no passado recente. Aliás, eu estou tão de acordo com as suas últimas decisões que até confio que tenha escolhido bem ao preferir Octávio em vez de Jeferson Paulista. Eu teria preferido este, mas confio que V. ultimamente tem observado bem a rapaziada e, por conseguinte, terá feito a melhor escolha.

No entanto, deixe-me dizer-lhe, também, que compreendo a sua atitude, porque é minha convicção que V. está pedindo o reconhecimento de Rafael Marques – coisa que todos nós já fizemos – porque pretende que nós o elogiemos também, já que Rafael Marques foi homem da sua escolha. Mas, Oswaldo, não é preciso usar desse artifício para que seja elogiado – eu elogio-o face às suas últimas decisões e ao modo como tem gerido uma situação de desmanche do time, que obviamente lhe desagradou muito, tanto quanto a nós, torcedores.

O que eu penso é que seja injusto V. menosprezar o efeito Seedorf para favorecer Rafael Marques, dizendo que este é mais efetivo do que aquele. V. diz isso porque não lhe agradou a idade de Seedorf quando foi contratado e ele não teria sido escolha sua, enquanto Rafael Marques foi escolha sua. Além de isso ser feio, V. ‘esqueceu’ que o grande virtuoso de o time ter a personalidade que tem até ao último instante de cada jogo, é Seedorf. Não foi V., mas ele, que abanou o grupo, que passou a comandá-lo em campo, emendando erros que V. era incapaz de emendar, muitos meses depois de já ser treinador do Glorioso, desde Janeiro de 2012. Só por isso, Oswaldo, por Seedorf o ter melhorado a si próprio como treinador, devia agradecer-lhe e não diminuí-lo para realçar Rafael Marques. Nem Rafael Marques precisa disso, jogando o que está jogando. Mas eu compreendo que V. não saiba fazer melhor.

Não é revanche, não é retaliação”, disse V. Acredito, porque o que se trata é de uma disfarçadíssima arrogância sua para ser reconhecido como tendo feito as melhores escolhas. E, afinal, fez algumas boas escolhas, mas não a essencial, porque V. não desejava Seedorf, o homem que impôs um novo paradigma ao Botafogo – o paradigma de vencedor íntegro e respeitado.

Seedorf não é só craque, Oswaldo, ele é o exemplo perfeito de como um atleta se deve comportar dentro e fora do campo e impôs isso, de forma natural, aos próprios companheiros de equipa. SEEDORF É O RESGATE DO GRANDE BOTAFOGO DE OUTRORA!

Por isso, em vez de o comparar a Rafael Marques, V. devia elogiá-lo por tanto que tem feito pelo Glorioso em tão pouco tempo, com tanta simplicidade e tanto caráter.

Justiça seja feita a Maurício Assumpção, que foi o principal dirigente a ir em busca de Seedorf, que acreditou na aquisição e acabou por acertar em cheio no alvo, devolvendo-nos o caráter que os atletas botafoguenses de outrora tão bem souberam elevar ao mais alto ponto do pódio da Honra e da Glória. Mimi Sodré saberia reconhecer as grandes virtudes de atleta e de homem em Seedorf.

É certo que hoje V. tem pouca margem para errar, porque a cartola não tem tantos ‘coelhos’ assim à escolha, mas, em todo o caso, antevejo a sua capacidade de estar muito mais atento aos jovens, observando-os e selecionando-os com um rigor que não teve no passado. E, por outro lado, não tendo um grande elenco, nos últimos jogos fez substituições que mostraram que queria vencer as partidas, atacando e não defendendo apenas como fez no passado recente, quando entregou todo o campo ao adversário e acabou perdendo seis pontos inglórios, porque face a um tal convite o adversário instalou-se no nosso meio campo e fez o gol de empate. Mas esses erros V. não reconheceu…

Desnecessário será dizer que atualmente estou apreciando o seu trabalho e gostaria de não ter escrito a presente publicação, mas V. é o responsável pelo que escrevi porque quis fazer-nos de bobos com uma proposta de reconhecimentos unilaterais, sem que da sua parte haja a justa contrapartida do seu reconhecimento sobre os seus próprios erros do passado – que espero tenham desaparecido definitivamente e possamos contar consigo para 2014 com muito mais experiência do clube, da torcida e do time para em conjunto sonharmos com novos e mais altos voos.

6 comentários:

Gil disse...

Rui,

Simplesmente mais um Perfeito pensamento e comungo com tudo!
O teu pensamento (que também é o meu) explica o motivo de OdeO não ser ovacionado pela torcida!

Saiba que, mais uma vez, me emocionei com tuas palavras e não é bajulação e inúmeras vezes já disse o que penso de ti!

Seedorf é o Cara que simplesmente mudou o nosso amado Botafogo!
Não canso de dizer que existia um Botafogo antes do Seedorf e outro Botafogo completamente diferente após Seedorf.

Abs e Sds, Botafoguenses!!!

Ruy Moura disse...

Muito bem dito, Gil. Se Oswaldo Oliveira não fosse a pessoa subrepticiamente arrogante que é, faria carreira de ídolo da torcida, que até camisa com a cara dele mandava fazer, face à muito boa campanha da equipa. Mas ele pensa antes de qualquer outra coisa, nele. Julgo que ele está convicto que a imagem do homem que não erra, funciona. Na ditadura funcionava, mas em democracia isso não é uma virtude.

É impressionante como não se retrai em menorizar o nosso ídolo maior, Seedorf, para se engrandecer a si próprio através de Rafael Marques.

Ele lamentará certamente, mas não há um Botafogo antes de Oswaldo e outro depois de Oswaldo; o que há é um Botafogo antes de Seedorf e outro depois de Seedorf. Por muito que lhe custe.

Abraços Gloriosos!

Marcos disse...

Eu penso que o que ocorre hoje com o Glorioso não é ter um Seedorf apenas, ou um Rafael Marques apenas, ou um Oswaldo de Oliveira apenas; creio que a conjunção de fatores aos quais temos vivenciado (o craque, o persistente, o técnico, além das "novas constelações" descobertas) tem sido o que de mais peculiar tem ocorrido, porquanto um time não se faz de um ou de outro homem mas de todo um conjunto. Um time se faz de uma harmonia de fatores que tem existido no Botafogo atual e que tem permitido inclusive que Seedorf tenha dado certo no Botafogo.

Neste momento gostaria ainda de tecer um adendo ao trabalho do nosso Presidente. É certo que muito tem de ser esclarecido no episódio do nosso Engenhão (este nome há de ser mudado!) mas parece-me que antes de tudo Assumpção mostrou-se diplomático e conseguiu lidar com sucesso perante uma situação dificil. É certo que a interdição do Engenhão tem a ver com o Maracanã. Se nosso Presidente fosse inabilidoso, poderíamos ter perdido o Engenhão; havendo lidado bem com a situação, conseguimos manter um patrimônio que ainda nos dará muitas alegrias. E ainda há o fato de ter trazido Seedorf quando ninguém acreditava, ter trazido Renato quando ninguém esperava (muito comemorado na época), ter trazido o Loco, Herrera, ter montado boas equipes e ter investido na base.

Finalizando, gostei muito de uma entrevista recente do Oswaldo no qual ele salientou esse aspecto ao falar do nutricionista, do fisiologista, ou seja, que por trás do sucesso individual existe toda uma equipe que gere, comanda e faz a história acontecer. O Botafogo transcende as individualidades, vai além deste ou daquele: o Botafogo não se rebaixa a algumas pessoas, às quais vem e vão; o Botafogo é paixão, é amor, é uma ideia e um sentimento infinito que atravessa gerações de botafoguenses crentes que o brilho da Estrela Solitária ainda se fará vislumbrar em seu verdadeiro esplendor.

Saudações Gloriosas!

Rodrigo Federman disse...

Perfeito, Rui. O que mais me espanta são aqueles que não enxergam isso/assim. Seriam ingênuos demais? Se deixam levar por fases e não tem opiniões próprias embasadas em fatos...e nem memória, pelo visto.
Abs e SA!!!

Ruy Moura disse...

Companheiro, Marcos, concordo genericamente com as suas observações, mas gostaria de acrescentar duas opiniões minhas mais específicas:

(1) Certo que tudo e todos contribuem para formar uma equipa vitoriosa, e que sem uma das partes difícil seria, mas há sempre quem é o responsável máximo por isso. E se houve um Botafogo antes e outro depois, foi após a chegada de Seedorf, não de mais ninguém. O paradigma mudou com ele. É certo que as equipas dos anos sessenta do Botafogo também conjugavam todos esses contributos, mas já imaginou se não tivesse havido Garrincha entre 57 e 62? Já imaginou as equipas de 1968 e 1969 sem Gérson? Esta é, em minha opinião, a equipa de Seedorf, tal como antes foi a equipa de Garrincha.

(2) Não penso que o nosso presidente seja habilidoso e essa habilidade nos conservou o Engenhão. A única habilidade sua foi travar o que C.A. Montenegro queria, que era entregar o Engenhão à prefeitura, mas esse era um problema interno, cuja palavra do presidente vale mais que a de todos os outros. Mas no exterior, não vi nada que tivesse a sua habilidade, pelo contrário. O próprio prefeito rejeitou imediatamente, após o pronunciamento de CA Montengro, receber o Engenhão de volta. Em consequência, o presidnete não evitou nada no que respeita ao exterior. Pelo contrário, calou-se, julgando que assim poderia fazer melhor. Não fez. E ainda não deu nenhuma satisfação pública ao Botafogo. E não podemos esquecer vários episódios tristes, como o oportunismo no Clube dos 13, que afinal nos prejudicou.

Quanto ao resto (tudo o que não representa habilidade de relações e de influência), concordo que o presidente foi certeiro em contratar a dupla Mercosul e Seedorf. E responsável - não só ele, porque muitos garotos já vinham se destacando na fase final da gestão de Bebeto de Freitas - pelo bom investimento realizado nas bases. É bom de ver, aliás, que o Botafogo adotou também uma política de ir buscar jovens promessas a outros clubes, como foram os casos de Hyuri e vitinho. Também concordo com essa política.

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Rodrigo, todos os clubes têm uma parte da torcida que é néscia. Os néscios da nossa torcida são, em termos relativos, muito menos do que os néscios dos cathartiformes (que são a maioria), mas existem. São os que gritam Botafogo e pouco mais e os que estão sempre de acordo com as atitudes das diretorias sem jamais exercerem intelectualmente a crítica. São poucos, felizmente.

Ademais, o treinador é muito sutil no uso de faculdades que colocam as coisas subrepticiamente sempre a seu favor. É habilidoso nisso. E, claro, sem o crivo da crítica, as suas 'habilidosas' afirmações passam.

Abraços Gloriosos!

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