por Aurelio Moraes
Jornalista e leitor do Mundo
Botafogo
É sério. O
que retrata o futebol brasileiro é isso. Superstição ordinária e barata,
retratada pelo Paulo Paixão jogando sal grosso no gramado. Tomou 7 na cabeça.
Enquanto isso, o futebol alemão se modernizou, investe em treinamentos táticos,
não vive de musiquinha no ônibus da seleção, não dá folga todo o dia, investe
em programas de computador, investe em futebol de base…
Qual caminho
o futebol brasileiro quer seguir, para voltar a ser campeão e o melhor do
mundo? O da superstição barata, que joga sal grosso no gramado ou o que unifica
o calendário, acaba com os campeonatos estaduais inúteis (ou diminui-os),
prioriza as categorias de base?...
“Logo em 2001, a Bundesliga impôs que, para
estar na elite do Campeonato Alemão, os clubes eram obrigados a ter uma
academia em que a garotada poderia entrar a partir dos 14 anos. Pouco depois a segunda
divisão passou pelo mesmo. Na sequência, a DFB começou a criar centros de
treinamentos pelo país para crianças dos 10 aos 14, sempre em integração com
escolas. Hoje já são quase 400.
Paralelamente a isso,
investimento forte em treinadores. Os técnicos, de todas as categorias,
começaram a fazer estágios em países por excelência na base, como Espanha e
Holanda. Daí ficou mais fácil fazer uma forte lista de critérios para que esses
centros de treinamentos dos clubes fossem referências: campos, vestiário,
equipamentos técnicos, exames para técnicos, psicólogos e preparadores físicos.” (Carlos Alberto Vieira, Igor
Siqueira e Thiago Correia, in Lancenet.com.br)
Reprodução
no Mundo Botafogo solicitada por Aurelio Moraes e originária de http://aureliojornalismo.blogspot.com.br/2014/07/chega-de-supersticao-no-futebol.html
5 comentários:
Rui,
O Proforte (projeto de ajuda e refinanciamento das dividas dos clubes) ainda não foi aprovada pelos políticos, pois os dirigentes dos clubes não querem se responsabilizar pelas futuras dívidas contraídas. Não querem se responsabilizar por má administração.
Abs e Sds, Botafoguenses!!!
Rui,
Outro detalhe na aprovação do Proforte. Os dirigentes estão reticentes também no parágrafo que rebaixa o clube que atrasar qualquer pagamento, seja salário ou imposto, independente do resultado em campo.
Só tem gângster!
Abs e Sds, Botafoguenses!!!
Obrigado pela publicação, amigo Rui.
Entendo que é um grande momento para o futebol do Brasil se reerguer, como aconteceu depois da Copa de 1950. Chega de amadorismo, na CBF e nos clubes.
Pode ser que no Botafogo isso ocorra, com a chegada de Gottardo. Sou um incorrigível otimista.
Abraços e que bom que vamos voltar a ver o nosso Botafogo. Chega de Copa.
É claro, Gil, enquanto o país for terra de absoluta impunidade dos poderosos, ninguém se quer responsablizar por nada. Isso quer dizer o quê? Que olham para eles próprios como incompetentes incapaz dde gerir bem seja o que for.
Abraços Gloriosos.
Penso que sim, Aurelio. Quanto ao Gottardo, tenho os memsos temores que o Gil: que não tenha condições para fazer brilharete e entrar na máquina encalhada do Botafogo.
Desejo muito que não, caso contrário esgotamos cada vez mais as possibilidades de termos gente competente à frente do clube.
Abraços Gloriosos.
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