por CARLOS VILARINHO
especialmente
para o Mundo Botafogo
sócio-proprietário
e historiador do Botafogo de Futebol e Regatas
O Glorioso saiu do páreo [leia-se: estava fora da disputa do título carioca
de 1956], mas certamente seria o fiel da balança para a decisão do
campeonato. […]
Durante a semana, o Flamengo fez circular o boato de que
o Bangu entregaria o jogo para o Vasco da Gama. E o Vasco fez circular outro: o
de que o Botafogo entregaria o jogo para o Flamengo. No sábado, o Vasco venceu
(2x1) graças à atuação de Eunápio Queiroz. […]
No domingo […] rola
a pelota. Nervoso, o Flamengo começa ao ataque. [….] Zagalo prometera
desforrar-se dos 5x0 [anteriormente, o Botafogo vencera o Flamengo por
5x0], mas [levou] outro baile de Garrincha, que lhe disse a acerta
altura: “Agora, senta na bola.” O Flamengo responde com o sarrafo. […]
Cañete […] vem
na corrida e atira um canhonaço, vencendo Ary: 1x0. Um gol espetacular! […]
Na última meia hora o Botafogo voltou a tomar conta do
jogo. Os tiros na trave de Paulinho e Didi, por exemplo, mereciam entrar. O
magnífico triunfo, não espelhado no placar, reduziu a pó o tetracampeonato do
Flamengo.
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Excerto autorizado pelo autor. In: VILARINHO, C. F.
(2013). O Futebol do Botafogo 1951-60. Rio de Janeiro: Edição do Autor, p. 173.
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