sexta-feira, 13 de junho de 2014

Mr. Busacca apoia e divulga árbitro ‘Padrão FIFA’

[Nota preliminar: Este artigo foi escrito antes de outra pouca-vergonha das arbitragens FIFA, no encontro México x Camarões, que só não dão cabo do futebol porque ele se enraizou profundamente no quotidiano de muitos milhões de adeptos em todo o mundo, mas que pessoalmente me afasta cada vez mais da modalidade. Os comentários que faço nesta segunda publicação do Mundo Botafogo sobre a Copa referem-se apenas ao jogo do Brasil, porque é esse que realmente me interessa, já que México e Camarões são países com os quais não tenho qualquer sentimento especial, embora tenha visitado com profundidade a cultura Maia na Península do Yucatan, no México, a qual recomendo a quem gosta de viajar por roteiros culturais. Esperemos que o Espanha x Holanda a decorrer em excelente ritmo, e com a perplexidade do locutor face aos acontecimentos dos dois jogos do Grupo 1, redima os desastres iniciais de uma Copa do Mundo que começa da pior forma.]

A sempre eterna ironia brasileira não perdoa ao "ja-ja-ja-japonês"(autoria do insuspeito cartunista tricolor, o excelente Carlos Amorim):


A ironia além-fronteiras também não:


Porém, Massimo BESTAcca, perdão, Massimo Busacca, indiferente ao óbvio (um penalty e uma falta precedente de gol inexistentes, além do discutível cartão amarelo aplicado a Neymar em vez do vermelho e do gol anulado aos croatas numa falha clamorosa de Júlio Chester), mostra o caminho inamovível que a sua Comissão de Arbitragem vai seguir a favor do Brasil. Contra tudo e contra todos, o senhor Bestacca vai provavelmente levar ao mundo uma imagem deteriorada do Brasil, a qual deveria valer preferencialmente como a sua própria imagem. Lamentável.


O incontornável Paulo Cézar ‘Caju’, botafoguense campeão do mundo em 1970, polemiza de modo inteligente, como sempre:

Temos de agradecer ao juiz japonês, que nos beneficiou dando um pênalti inexistente. Além disso, teve uma jogada que sairia o gol de empate da Croácia, na qual o Júlio César falhou e ele acabou dando falta. No terceiro gol do Brasil, também. O Modric estava com a bola dominada e o Ramires fez falta nele. Portanto, acho que o bicho do jogo deveria ser dividido entre o árbitro e o goleiro da Croácia, que falhou nos três gols do Brasil. [Não concordo com PC Caju quanto às falhas do goleiro nos três gols, quando, por exemplo, foi Neymar que ia falhando o penalty, mas respeito o texto e publico]

Nosso futebol está parado no tempo desde 1994, quando um professor de educação física, o Parreira, assumiu a Seleção Brasileira. Foi introduzida uma escola de futebol do Sul do país. Joguei três anos no Grêmio, sei muito bem como é. Parreira nunca jogou bola. Luiz Felipe Scolari era um zagueiro de roça. Mano Menezes é outro. É só olhar os últimos treinadores da Seleção. Felipão, Parreira, Dunga, Mano e, depois, novamente o Felipão.”

Muitos outros brasileiros espalhados pelo país pensam como eu e são a esperança de que um dia os nossos filhos possam mudar a realidade que se instalou no mundo, embora cada vez seja mais difícil manter a ética e a imparcialidade e de se dar a mão aos mais pobres, aos mais pequenos e aos mais desprotegidos.

Veja-se, a título de exemplo, um dos muitos comentários na Internet e a expressão do sentimento de Helen Gui (minha ‘amiga’ no facebook):

A postura do Fred é a característica cafajestagem brasileira! E o pior é que tem gente que ainda defende esta patifaria! Isto não é do jogo! É uma tremenda falta de respeito e caráter. Por estas pequenas coisas é que temos o país que merecemos!” – comentário de internauta.

Gooooooooooollll do Nishimuraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!! – Hoje me senti uma mulamba ajudada pelo árbitro; é uma sensação estranha passar a perna no adversário. Não curti.” – Helen Gui, botafoguense, no facebook.

Por mim, preferi que Portugal perdesse em casa o campeonato da Europa em 2004 para a Grécia do que o país carregar sobre os ombros a vergonha internacional de que fala o comentário acima e o sentimento expresso por Helen Gui.

Havia prometido não comentar a Copa no blogue. Vou agora confessar porquê: não queria confrontar-me, no âmbito deste espaço Glorioso, com o que se desenhava, embora jamais supusesse que o ‘filme’ começaria logo no 1º jogo. Quebrei a promessa porque foi demais ver uma arbitragem do tão propalado Japão ético levar o Brasil ao mundo nas circunstâncias em que o fez.

Como interpreto o internauta e sinto como Helen Gui, fico-me por aqui em mais comentários sobre a Copa, a não ser que algo de muito anormal ocorra.

O Mundo Botafogo vai, assim, manter o foco na sua Gloriosa missão de compilar e divulgar a história do Botafogo de Futebol e Regatas.

E que saudades já tenho do meu Botafogo, embora dirigido por incapazes!

Sem comentários:

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