Francisco das Chagas Marinho, o ‘Marinho Chagas’, nasceu em Natal, no Rio Grande do Norte, a 8 de fevereiro de 1952, e faleceu em João Pessoa, na Paraíba, a
1 de Junho de 2014. O grande atleta foi um dos ídolos do
Botafogo na década de 1970, disputando a Copa do Mundo de 1974.
Marinho Chagas foi criado na periferia de
Natal, era louro, comprido, franzino e… vaidoso. O garoto era um exímio craque
de futebol de salão e batia pelada como centroavante no campo de Areado, onde
cresceu. O futebolista surgiu aos 17 anos quando Zumba, sargento da Marinha, o
levou para os juvenis do Riachuelo Atlético Clube, que era um clube de
marinheiros do campeonato estadual do Rio Grande do Norte.
Substituindo um lateral esquerdo que se
recusara a jogar contra os varzeanos palmeirenses, Marinho Chagas improvisou no
lugar e terminou o jogo como o melhor jogador em campo. Nesse ano de 1969,
Marinho revelou-se um lateral diferente dos outros, insubordinando-se contra a
tática e avançando como apoiador ou atacante, ignorando o ponta-direita e
evidenciando uma notável habilidade e uma rara técnica futebolística.
Apesar das transgressões, o ABC Futebol
Clube interessou-se por ele e em 1970 rumou para o clube, tornando-se campeão
estadual desse ano. Depois transferiu-se para o Náutico e, finalmente, para o
Botafogo. Porém, a sua excentricidade transbordava os relvados, diferenciando-se
pelos longos cabelos loiros, pulseiras, calças e camisas de cores
extravagantes, carro chamativo, vida de bares e de cabarés ao som dos Beatles e Rolling
Stones numa cidade de apenas 200 mil habitantes.
Mas Marinho era ‘perdoado’ devido ao seu
excelente futebol e o Clube Náutico Capibaribe acabou por ‘roubá-lo’ para
brilhar no campeonato pernambucano de 1971. Ficando até ao ano seguinte,
Marinho Chagas reeditou o magnífico futebol e a vida de boémia. Ganhando
expressão na imprensa desportiva brasileira, Marinho Chagas acabou por
interessar ao Botafogo de Futebol e Regatas que o comprou ao Timbu recifense em
1972.
Extravagante, Marinho Chagas chegou ao Rio
de Janeiro com aparência de ‘hippie’. Longos cabelos dourados, pulseiras,
calças floridas, uma camiseta alaranjada com a estampa de uma grande borboleta
nas costas e um Volkswagen repleto de adesivos, deixaram os cariocas
boquiabertos.
Porém, na sua estreia contra o Santos de
Pelé, o garoto de 20 anos ganhou o céu: bateu uma falta com uma precisão notável
e garantiu o empate de 1x1. Em menos de nada, o que mais impressionou os
cariocas não foi o seu aspecto, o que impressionou mesmo foi ter sido um
verdadeiro hippie dos gramados. Marinho, mesmo sendo destro,
fazia arrancadas fabulosas pela esquerda; era dono de um chute forte e preciso,
assinalando frequentemente gols na cobrança de faltas. Apesar de Nilton Santos
ser o precursor do lateral que avançava ao ataque, nos anos setenta essa
movimentação ainda não estava consolidada.
Apesar de ser folclorizado por frases
pedantes e extravagantes e condenado pela sua vida de boémia, o craque impôs-se
rapidamente como legítimo sucessor de Nilton Santos. Marinho Chagas era um
lateral que atacava, causando controvérsia, já que se defendia que um lateral
era para marcar e não para apoiar. Devido a essa sua característica, o craque
foi considerado um ‘revolucionário’, cobrindo toda a extensão do campo e
extinguindo os pontas.
De tal modo fez sucesso que logo nesse ano
a revista Placar outorga-lhe o troféu Bola de Prata, que repetiu no ano
seguinte. E em 25 de Junho de 1973 o craque enverga pela primeira vez a camisa
canarinha num jogo amistoso contra a Suécia.
Na seleção tornou-se titular nos
preparativos para a Copa do Mundo de 1974, na Alemanha, e foi o melhor jogador
da sua posição no Mundial, apesar de execrado pelos colegas porque perdeu a
bola no ataque que deu à Polónia o 3º lugar e relegou o Brasil para segundo
plano. Restou-lhe como consolo ter sido o único brasileiro escalado para a
seleção da Copa.
Porém, a súbita queda do Botafogo
atrapalhou a sua carreira e somente em 1976 regressou à seleção, tendo
conquistado o único título pela seleção canarinha: foi campeão do Torneio
Bicentenário dos Estados Unidos. Em 1977 Marinho Chagas regressou à seleção
para encerrar a sua carreira canarinha, contabilizando 37 jogos com 25
vitórias, o que era um bom saldo.
Após 183 jogos e 39 gols pelo Botafogo,
Marinho foi vendido para o Fluminense, mas não se deu bem, chocando-se com
diversos colegas. Então, aceitou uma proposta do Cosmos, rumando em 1979 até
Nova Iorque e regressando ao Brasil em 1981, assinando pelo São Paulo.
Quando menos se esperava, Marinho Chagas
ressurgiu das cinzas e foi campeão paulista em 1981, tendo sido homenageado com
mais uma Bola de Prata, da Placar. Embora sem o pique de outrora, o craque
manteve.se tecnicamente aprimorado e experiente, ficando até 1984, quando
comprou o próprio passe para vender a um grande clube. Porém, acabou no Bangu
carioca de Castor de Andrade e sem brilho. Sucederam-se a partir de 1985 o
Fortaleza cearense, América de Natal, Harlekin Augsburg (Alemanha) e o
inexpressivo Heit dos Estados Unidos, no qual pendurou as chuteiras em 1987 com
35 anos de idade.
TÍTULOS
» 1970: campeão potiguar (ABC)
» 1970: campeão potiguar (ABC)
» 1974: campeão do Torneio Independência
(Botafogo)
» 1975: campeão da Taça Augusto Pereira da
Motta (Botafogo)
» 1976: campeão da Taça José Wânder
Rodrigues Mendes (Botafogo)
» 1976: campeão da Taça Ministro Ney Braga
(Botafogo)
» 1976: campeão do Torneio Bicentenário
dos E.U.A. (Brasil)
» 1981: campeão paulista (São Paulo)
PREMIAÇÕES
» Bola de Prata (Placar) – 1972, 1973 e
1981
PRIMEIRA VITÓRIA PELO BOTAFOGO
BOTAFOGO 4x2 BAYERN MÜNCHEN
» Gols: Fischer, Roberto e Ferretti (2) (Botafogo);
Muller (2) (Bayern München)
» Competição: Taça Ramón de Carranza
» Data: 27/08/1972
» Local: Cádiz (ESP)
» Árbitro: Camacho (Espanha)
» Botafogo: Wendell, Edmílson, Brito,
Waltencir e Marinho Chagas; Nei Conceição, Carlos Roberto e Dorinho; Zequinha
(Tuca), Roberto e Fischer (Ferretti). Técnico: Tim.
» Bayern München: Maier, Hansen,
Schwarzenbeck, Orth (Rohr) e Breitner; Beckenbauer e Zobel; Durnberger, Müller,
Schneider e Rybarczik.
Obs: O Botafogo conquistou uma pequena réplica do Troféu Ramón de Carranza pelo 3° lugar. Fonte: Jornal dos Sports e BFR.
Obs: O Botafogo conquistou uma pequena réplica do Troféu Ramón de Carranza pelo 3° lugar. Fonte: Jornal dos Sports e BFR.
1º JOGO E 1º GOL PELO BOTAFOGO NO MARACANÃ
BOTAFOGO 1x1 SANTOS
» Gol: Marinho Chagas (Botafogo)
» Competição: Campeonato Brasileiro
» Data: 09/09/1972
» Local: Estádio do Maracanã (Rio de
Janeiro)
» Botafogo: Cao, Luiz Cláudio, Brito,
Waltencir e Marinho Chagas; Nei Conceição, Carlos Roberto e Dorinho; Zequinha,
Fischer (Ferretti) e Jairzinho.
Fonte: Jornal dos Sports.
Fonte: Jornal dos Sports.
A DECISÃO DO BRASILEIRO DE 1972
BOTAFOGO 0x0 PALMEIRAS
» Competição: Campeonato Brasileiro
(decisão)
» Data: 23/12/1972
» Local: Estádio do Morumbi (São Paulo)
» Botafogo: Cao, Waltencir, Brito, Osmar e
Marinho Chagas; Nei Conceição, Carlos Roberto e Ademir Vicente (Ferretti);
Zequinha, Fischer e Jairzinho.
GOLEADAS INESQUECÍVEIS
BOTAFOGO 6x0 FLAMENGO
» Gols: Jairzinho l5’ 68’ e 83’ (de
letra), Fischer 35’ e 41’ Ferretti 87’
» Competição: Campeonato Brasileiro
» Data: 15/11/1972
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Público: 46.279
» Árbitro: José de Assis Aragão
» Botafogo: Cao, Mauro Cruz, Waltencir,
Osmar e Marinho Chagas; Carlos Roberto, Nei Conceição e Ademir Vicente (Marcos
Aurélio); Zequinha, Fischer (Ferretti) e Jairzinho. Técnico: Sebastião
Leônidas.
» Flamengo: Renato, Moreira, Chiquinho
Pastor, Tinho e Rodrigues Neto; Liminha, Zanata (Mineiro) e Paulo Cézar Caju;
Rogério (Caio), Humberto e Fio Maravilha. Técnico: Mário Zagallo.
Obs: 1) O CR Flamengo, em seu aniversário,
ganhou um presente de grego; 2) Sensacional vitória do Glorioso Botafogo.
Fonte: Jornal do Brasil.
BOTAFOGO 4x1 PEÑAROL
» Gols: Roberto, Jairzinho, Fischer e
Ferretti (Botafogo); Romeu Corbo (Peñarol)
» Competição: Taça Libertadores da América
» Data: 01/03/1973
» Local: Estádio do Maracanã
» Árbitro: Oscar Veiro (argentino)
» Botafogo: Cao, Waltencir, Brito, Scala e
Marinho Chagas; Carlos Roberto, Marcos Aurélio e Dirceu; Zequinha (Ferretti),
Roberto (Fischer) e Jairzinho. Técnico: Sebastião Leônidas.
» Peñarol: Corbo, González, Matosas,
Oliveira e Fernandez; Acosta, Lamas (Noble) e Unanue; Morena, Silva (Quevedo) e
Romeu Corbo. Técnico: Juan Faccio.
Fonte: Jornal do Brasil.
Fonte: Jornal do Brasil.
BOTAFOGO 4x0 FLUMINENSE
» Gols: Marinho Chagas (2), Ferretti e Zequinha
» Competição: Campeonato Brasileiro
» Data: 02/09/1973
» Local: Estádio do Maracanã
» Árbitro: Emídio Marques de Mesquita
» Botafogo: Cao, Miranda, Brito, Nílson
Andrade e Marinho Chagas; Carbone, Carlos Roberto e Dirceu (Waltencir);
Zequinha, Fischer e Nílson Dias (Ferretti). Técnico: Paraguaio.
» Fluminense: Félix, Toninho, Bruñel
(Márcio), Assis e Marco Antônio; C. A. Pintinho, Cléber e Rubens Galaxe
(Adílson); Dionísio, Manfrini e Lula. Técnico: Duque.
Fonte: Jornal do Brasil.
BOTAFOGO 3x0 GRÊMIO
» Gols: Nílson Dias (2) e Jairzinho
» Competição: Campeonato Brasileiro de
1973
» Data: 03/02/1974
» Local: Estádio do Maracanã
» Árbitro: Dulcídio Vanderlei Boschillia
» Botafogo: Wendell, Miranda, Waltencir,
Osmar e Marinho Chagas; Carbone, Carlos Roberto e Dirceu; Puruca, Nílson Dias e
Jairzinho (Ferretti). Técnico: Paraguaio.
» Grêmio: Picasso, Everaldo, Renato Cogo,
Beto e Tabajara; Carlos Alberto e Paulo Sérgio (Humberto Ramos); Carlinhos,
Mazinho (Rubens), Tarciso e Loivo. Técnico: Carlos Frôner.
Fonte: Jornal do Brasil.
MAIS JOGOS IMPORTANTES
BOTAFOGO 2x1 PALMEIRAS
» Gols: Luís Pereira (contra) 6’ e
jairzinho 87’ (Botafogo); Ademir da Guia 62’ (Palmeiras)
» Competição: Taça Libertadores
» Data: 29/03/1973
» Local: Estádio do Maracanã, Rio de
Janeiro
» Público: 88.690
» Árbitro: Ramón Barreto
» Botafogo: Wendell, Waltencir, Brito,
Scala e Marinho Chagas; C. Roberto, Nei Conceição e Dirceu; Zequinha
(Ferretti), Roberto (Fischer) e Jairzinho. Técnico: Sebastião Leônidas.
» Palmeiras: Leão, João Carlos, Luís
Pereira, Alfredo e Zeca; Zé Carlos (Dudu) e Ademir da Guia; Edu (Ronaldo),
Leivinha, Fedato e Nei. Técnico: Osvaldo Brandão.
Fonte: Jornal do Brasil.
Fonte: Jornal do Brasil.
BOTAFOGO 1x0 CORINTHIANS
» Gol: Nílson Dias 88’
» Competição: Torneio Independência do
Brasil
» Data: 06/09/1974
» Local: Hélio Prates da Silveira,
Brasília
» Árbitro: Adélio Nogueira
» Botafogo: Wendell, Waltencir, Mauro
Cruz, Osmar e Marinho Chagas; Nei Conceição, Marcos Aurélio e Dirceu; Puruca,
Fischer (Jorge Luís) e Nílson Dias. Técnico: Mário Zagallo.
» Corinthians: Ado, Zé Maria, Brito,
Pescuma e Vanderlei; Tião e Rivellino (Adão); Vaguinho (Ivan), Lance, Zé
Roberto e Pita (Pery). Técnico: Sylvio Pirillo.
Obs: O Botafogo classificou-se para a final.
Fontes: Jornal do Brasil e Jornal dos Sports.
Obs: O Botafogo classificou-se para a final.
Fontes: Jornal do Brasil e Jornal dos Sports.
BOTAFOGO 1x0 VITÓRIA (BA)
» Gol: Nílson Dias 8’» Competição: Torneio
Independência do Brasil
» Data: 08/09/1974
» Local: Hélio
» Data: 08/09/1974
» Local: Hélio
Prates da Silveira, Brasília» Árbitro:
Édson Rezende; assistentes: Cid Fonseca e Adélio
Nogueira
» Botafogo: Wendell, Waltencir, Mauro Cruz, Osmar e Marinho Chagas; Nei Conceição, Marcos Aurélio e Dirceu; Nílson Dias, Puruca e Fischer (Jorge Luís). Técnico: Mário Zagallo.
» Botafogo: Wendell, Waltencir, Mauro Cruz, Osmar e Marinho Chagas; Nei Conceição, Marcos Aurélio e Dirceu; Nílson Dias, Puruca e Fischer (Jorge Luís). Técnico: Mário Zagallo.
» Vitória: Agnaldo, Roberto Oliveira,
Válter, Vavá (Róbson) e Valença; Roberto Meneses, Gibira e Mário Sérgio; Osni,
André e Davi. Técnico: Bengalinha.
Obs: Botafogo, campeão do Torneio Independência do Brasil.
Fonte: Jornal dos Sports.
Obs: Botafogo, campeão do Torneio Independência do Brasil.
Fonte: Jornal dos Sports.
BOTAFOGO 1x0 FLAMENGO
» Gol: Marinho Chagas 21’ (em cobrança de
falta)
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 06/04/1975
» Local: Estádio do Maracanã, Rio de
Janeiro
» Renda: Cr$ 1.269.147,50
» Público: 92.212
» Árbitro: Valquir Pimentel
» Botafogo: Wendell, Miranda, Chiquinho
Pastor, Mauro Cruz e Marinho Chagas; Carbone, Carlos Roberto e Dirceu;
Cremílson, Puruca (Fischer) e Nílson Dias. Técnico: Mário Zagallo.
» Flamengo: Cantarelli, Júnior (Vanderlei
Luxemburgo), Rondinelli, Jayme e Rodrigues Neto; Liminha, Geraldo e Zico;
Paulinho, Doval e Édson (Julinho). Técnico: Joubert.
Fonte: O Globo.
BOTAFOGO 1x0 VASCO
» Gol: Nílson Dias 88’ (de cabeça)
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 04/05/1975
» Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
» Renda: Cr$ 553.417,00
» Público: 41.346
» Árbitro: Arnaldo Cézar Coelho
» Botafogo: Ubirajara Alcântara, Miranda,
Chiquinho Pastor, Artur e Marinho Chagas; Carbone (Ademir Vicente), Carlos
Roberto e Dirceu; Rogério (Puruca), Fischer e Nílson Dias. Técnico: Mário
Zagallo.
» Vasco da Gama: Andrada, Paulo César,
Joel, Renê e Alfinete; Alcir e Zanata; Carlinhos, Jair Pereira (Dé), Roberto
Dinamite e Luís Carlos. Técnico: Mário Travaglini.
Obs: 1) Roberto Dinamite perdeu uma grande
penalidade aos 73’ acertando o travessão.
Fonte: O Globo.
Fonte: O Globo.
BOTAFOGO 2x0 FLUMINENSE
» Competição: Campeonato Carioca (Taça
Augusto Pereira da Motta)
» Gols: Ademir Vicente 20’ e Carlos
Roberto 58’» Data: 15/06/1975
» Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
» Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
» Renda: Cr$ 988.680,00
» Público: 55.978 pagantes
» Árbitro: Arnaldo Cézar Coelho
» Botafogo: Zé Carlos, Miranda, Chiquinho
Pastor, Artur e Marinho Chagas (Carbone), Carlos Roberto, Ademir Vicente e
Dirceu; Cremílson, Puruca (Rogério) e Nílson Dias. Técnico: Mário Zagallo.
» Fluminense: Félix, Toninho, Silveira,
Assis (Edinho) e Marco Antônio; Zé Mário, Cléber e Erivelto; Cafuringa,
Manfrini e Mário Sérgio. Técnico: Paulo Emílio.
Obs: Botafogo, campeão da Taça Augusto
Pereira da Motta (2° Turno).
Fonte: Jornal dos Sports.
Fonte: Jornal dos Sports.
BOTAFOGO 1x0 GOYTACAZ
» Gol: Nílson Dias 44’
» Competição: Campeonato Carioca (Taça
José Wânder Rodrigues Mendes)
» Data: 18/07/1976
» Local: Godofredo Cruz, Campos
» Renda: Cr$ 339.425,00
» Público: 13.607 pagantes
» Árbitro: José Roberto Wright
» Botafogo: Ubirajara Alcântara, Miranda,
Osmar, Nílson Andrade e Marinho Chagas; Carbone (Rubens Paraná), Ademir Vicente
e Mário Sérgio; Cremílson, Marcos Aurélio e Nílson Dias. Técnico: Paulo Amaral.
» Goytacaz: Miguel, Batista, Totonho, Zé
Rios e Tita; Paúra (Chico Maravilha), Ricardo Batata e Wilson Bispo (Piscina);
Tuquinha, Zé Neto e Kiko. Técnico: Paulo Henrique.
Obs: Botafogo, campeão da Taça José Wânder
Rodrigues Mendes (2° turno).
Fonte: Jornal dos Sports.
Fonte: Jornal dos Sports.
BOTAFOGO 4x2 NACIONAL (AM)
» Gols: Estélio 47’ e Antônio Carlos
Paulista 56’ (Nacional); Nílson Dias 66’ e 81’, Rubens Nicola 61’ e Manfrini
76’ (Botafogo)
» Data: 28/11/1976
» Local: Evandro de Almeida, Belém
» Árbitro: Luís Vila Nova; assistentes:
Manuel Francisco de Oliveira e Édson Chagas
» Botafogo: Ubirajara Alcântara, Miranda,
Osmar, Fred e Marinho Chagas; Carbone, Cabral e Manfrini; Cremílson (Mazinho),
Nílson Dias (Ricardo) e Rubens Nicola. Técnico: Paulo Amaral.
» Nacional: Borrachinha, Glaydson, Antônio
Carlos, Djalma e Luís Florêncio; Estélio, Bibi e Nílson; Botelho, Antônio
Carlos Paulista (Carlinhos) e Cafuringa.
Obs: Botafogo, campeão do Torneio Ministro Ney Braga.
Fontes: Botafogo FR (Édson Bentes, ex-supervisor) e O Globo.
Obs: Botafogo, campeão do Torneio Ministro Ney Braga.
Fontes: Botafogo FR (Édson Bentes, ex-supervisor) e O Globo.
OBRIGADO POR TUDO, MARINHO CHAGAS!
Referências bibliográficas
Pesquisas de Rui Moura (texto) e Pedro
Varanda (súmulas). Fontes: Edson Bentes (ex-supervisor do BFR), Jornal do
Brasil, Jornal dos Sports e O Globo.
6 comentários:
Que tristeza por mais um dos grandes jogadores que vestiram a gloriosa camisa alvinegra partir e tão cedo. Tive a sorte de ver sua estréia contra o Santos e me lembro que imediatamente eu e um amigo que sempre íamos a jogos do Botafogo comentamos: "esse vai ser um grande jogador". Durante muito tempo, naquele período negro era o Marinho o motivo que fazia com que grande parte dos torcedores tivessem um motivo para assistir jogos do Botafogo. Gostava tanto do Marinho que quando jovem, nos meus tempos de pelada, para imitar o Marinho, como eu tinha cabelos loiros deixei-os crescer como uma homenagem e admiração a esse grande lateral. Pena que jogou no Botafogo num período negro, que nada dava certo. Descanse em paz Marinho Chagas. Abs e SB!
Vi jogar tudo o era craque do Botafogo entre 1960 e 1970, mas não vi jogar o MC. Toda a gente diz que era espetacular e que a sua arte não ficava nada a dever ao Nilton Santos.
Foi embora cedo porque as noitadas e as bebidas pagam-se caro mais tarde. A hemorragia digestiva alta deveu-se, provavelmente, a varizes internas que são uma coisa muito complicada. Uma pena.
Felizmente ficamos com craques que souberam orientar a vida e que estão vivos, como por exemplo, o Gérson, o Jairzinho, o PC Caju, o Amarildo e mais uns quantos que se souberam orientar-se na vida.
Pelo que me dizem, o rapaz merecia ter sido campeão do mundo.
Abraços Gloriosos.
Esse foi ÍDOLO, com todas as letras maiúsculas!
Se jogasse hoje, seria mais valorizado ainda, por causa do seu estilo atrevido: força, velocidade e técnica.
Nem faço ideia de quanto seria o valor do seu passe, nos dias de hoje.
Lamento não o ter visto jogar. Todos dizem maravilhas dele. Além da força, velocidade e técnica parece que também tinha um chute poderoso.
Abraços Gloriosos.
Linda matéria esportiva sobre a vida do marinho chagas que deixou um belo legado para todo povão desportistas do nosso rio grande do norte
O Marinho merece!!!
Abraços Gloriosos.
Enviar um comentário