domingo, 1 de junho de 2014

Marinho Chagas: o ‘hippie’ potiguar

Francisco das Chagas Marinho, o ‘Marinho Chagas’, nasceu em Natal, no Rio Grande do Norte, a 8 de fevereiro de 1952, e faleceu em João Pessoa, na Paraíba, a 1 de Junho de 2014. O grande atleta foi um dos ídolos do Botafogo na década de 1970, disputando a Copa do Mundo de 1974.

Marinho Chagas foi criado na periferia de Natal, era louro, comprido, franzino e… vaidoso. O garoto era um exímio craque de futebol de salão e batia pelada como centroavante no campo de Areado, onde cresceu. O futebolista surgiu aos 17 anos quando Zumba, sargento da Marinha, o levou para os juvenis do Riachuelo Atlético Clube, que era um clube de marinheiros do campeonato estadual do Rio Grande do Norte.

Substituindo um lateral esquerdo que se recusara a jogar contra os varzeanos palmeirenses, Marinho Chagas improvisou no lugar e terminou o jogo como o melhor jogador em campo. Nesse ano de 1969, Marinho revelou-se um lateral diferente dos outros, insubordinando-se contra a tática e avançando como apoiador ou atacante, ignorando o ponta-direita e evidenciando uma notável habilidade e uma rara técnica futebolística.

Apesar das transgressões, o ABC Futebol Clube interessou-se por ele e em 1970 rumou para o clube, tornando-se campeão estadual desse ano. Depois transferiu-se para o Náutico e, finalmente, para o Botafogo. Porém, a sua excentricidade transbordava os relvados, diferenciando-se pelos longos cabelos loiros, pulseiras, calças e camisas de cores extravagantes, carro chamativo, vida de bares e de cabarés ao som dos Beatles e Rolling Stones numa cidade de apenas 200 mil habitantes.

Mas Marinho era ‘perdoado’ devido ao seu excelente futebol e o Clube Náutico Capibaribe acabou por ‘roubá-lo’ para brilhar no campeonato pernambucano de 1971. Ficando até ao ano seguinte, Marinho Chagas reeditou o magnífico futebol e a vida de boémia. Ganhando expressão na imprensa desportiva brasileira, Marinho Chagas acabou por interessar ao Botafogo de Futebol e Regatas que o comprou ao Timbu recifense em 1972.

Extravagante, Marinho Chagas chegou ao Rio de Janeiro com aparência de ‘hippie’. Longos cabelos dourados, pulseiras, calças floridas, uma camiseta alaranjada com a estampa de uma grande borboleta nas costas e um Volkswagen repleto de adesivos, deixaram os cariocas boquiabertos.

Porém, na sua estreia contra o Santos de Pelé, o garoto de 20 anos ganhou o céu: bateu uma falta com uma precisão notável e garantiu o empate de 1x1. Em menos de nada, o que mais impressionou os cariocas não foi o seu aspecto, o que impressionou mesmo foi ter sido um verdadeiro hippie dos gramados. Marinho, mesmo sendo destro, fazia arrancadas fabulosas pela esquerda; era dono de um chute forte e preciso, assinalando frequentemente gols na cobrança de faltas. Apesar de Nilton Santos ser o precursor do lateral que avançava ao ataque, nos anos setenta essa movimentação ainda não estava consolidada.

Apesar de ser folclorizado por frases pedantes e extravagantes e condenado pela sua vida de boémia, o craque impôs-se rapidamente como legítimo sucessor de Nilton Santos. Marinho Chagas era um lateral que atacava, causando controvérsia, já que se defendia que um lateral era para marcar e não para apoiar. Devido a essa sua característica, o craque foi considerado um ‘revolucionário’, cobrindo toda a extensão do campo e extinguindo os pontas.

De tal modo fez sucesso que logo nesse ano a revista Placar outorga-lhe o troféu Bola de Prata, que repetiu no ano seguinte. E em 25 de Junho de 1973 o craque enverga pela primeira vez a camisa canarinha num jogo amistoso contra a Suécia.

Na seleção tornou-se titular nos preparativos para a Copa do Mundo de 1974, na Alemanha, e foi o melhor jogador da sua posição no Mundial, apesar de execrado pelos colegas porque perdeu a bola no ataque que deu à Polónia o 3º lugar e relegou o Brasil para segundo plano. Restou-lhe como consolo ter sido o único brasileiro escalado para a seleção da Copa.

Porém, a súbita queda do Botafogo atrapalhou a sua carreira e somente em 1976 regressou à seleção, tendo conquistado o único título pela seleção canarinha: foi campeão do Torneio Bicentenário dos Estados Unidos. Em 1977 Marinho Chagas regressou à seleção para encerrar a sua carreira canarinha, contabilizando 37 jogos com 25 vitórias, o que era um bom saldo.

Após 183 jogos e 39 gols pelo Botafogo, Marinho foi vendido para o Fluminense, mas não se deu bem, chocando-se com diversos colegas. Então, aceitou uma proposta do Cosmos, rumando em 1979 até Nova Iorque e regressando ao Brasil em 1981, assinando pelo São Paulo.

Quando menos se esperava, Marinho Chagas ressurgiu das cinzas e foi campeão paulista em 1981, tendo sido homenageado com mais uma Bola de Prata, da Placar. Embora sem o pique de outrora, o craque manteve.se tecnicamente aprimorado e experiente, ficando até 1984, quando comprou o próprio passe para vender a um grande clube. Porém, acabou no Bangu carioca de Castor de Andrade e sem brilho. Sucederam-se a partir de 1985 o Fortaleza cearense, América de Natal, Harlekin Augsburg (Alemanha) e o inexpressivo Heit dos Estados Unidos, no qual pendurou as chuteiras em 1987 com 35 anos de idade.

TÍTULOS

» 1970: campeão potiguar (ABC)
» 1974: campeão do Torneio Independência (Botafogo)
» 1975: campeão da Taça Augusto Pereira da Motta (Botafogo)
» 1976: campeão da Taça José Wânder Rodrigues Mendes (Botafogo)
» 1976: campeão da Taça Ministro Ney Braga (Botafogo)
» 1976: campeão do Torneio Bicentenário dos E.U.A. (Brasil)
» 1981: campeão paulista (São Paulo)

PREMIAÇÕES

» Bola de Prata (Placar) – 1972, 1973 e 1981

PRIMEIRA VITÓRIA PELO BOTAFOGO

BOTAFOGO 4x2 BAYERN MÜNCHEN
» Gols: Fischer, Roberto e Ferretti (2) (Botafogo); Muller (2) (Bayern München)
» Competição: Taça Ramón de Carranza
» Data: 27/08/1972
» Local: Cádiz (ESP)
» Árbitro: Camacho (Espanha)
» Botafogo: Wendell, Edmílson, Brito, Waltencir e Marinho Chagas; Nei Conceição, Carlos Roberto e Dorinho; Zequinha (Tuca), Roberto e Fischer (Ferretti). Técnico: Tim.
» Bayern München: Maier, Hansen, Schwarzenbeck, Orth (Rohr) e Breitner; Beckenbauer e Zobel; Durnberger, Müller, Schneider e Rybarczik.
Obs: O Botafogo conquistou uma pequena réplica do Troféu Ramón de Carranza pelo 3° lugar. Fonte: Jornal dos Sports e BFR.

1º JOGO E 1º GOL PELO BOTAFOGO NO MARACANÃ

BOTAFOGO 1x1 SANTOS
» Gol: Marinho Chagas (Botafogo)
» Competição: Campeonato Brasileiro
» Data: 09/09/1972
» Local: Estádio do Maracanã (Rio de Janeiro)
» Botafogo: Cao, Luiz Cláudio, Brito, Waltencir e Marinho Chagas; Nei Conceição, Carlos Roberto e Dorinho; Zequinha, Fischer (Ferretti) e Jairzinho.
Fonte: Jornal dos Sports.

A DECISÃO DO BRASILEIRO DE 1972

BOTAFOGO 0x0 PALMEIRAS
» Competição: Campeonato Brasileiro (decisão)
» Data: 23/12/1972
» Local: Estádio do Morumbi (São Paulo)
» Botafogo: Cao, Waltencir, Brito, Osmar e Marinho Chagas; Nei Conceição, Carlos Roberto e Ademir Vicente (Ferretti); Zequinha, Fischer e Jairzinho.

GOLEADAS INESQUECÍVEIS

BOTAFOGO 6x0 FLAMENGO
» Gols: Jairzinho l5’ 68’ e 83’ (de letra), Fischer 35’ e 41’ Ferretti 87’
» Competição: Campeonato Brasileiro
» Data: 15/11/1972
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Público: 46.279
» Árbitro: José de Assis Aragão
» Botafogo: Cao, Mauro Cruz, Waltencir, Osmar e Marinho Chagas; Carlos Roberto, Nei Conceição e Ademir Vicente (Marcos Aurélio); Zequinha, Fischer (Ferretti) e Jairzinho. Técnico: Sebastião Leônidas.
» Flamengo: Renato, Moreira, Chiquinho Pastor, Tinho e Rodrigues Neto; Liminha, Zanata (Mineiro) e Paulo Cézar Caju; Rogério (Caio), Humberto e Fio Maravilha. Técnico: Mário Zagallo.
Obs: 1) O CR Flamengo, em seu aniversário, ganhou um presente de grego; 2) Sensacional vitória do Glorioso Botafogo. Fonte: Jornal do Brasil.

BOTAFOGO 4x1 PEÑAROL
» Gols: Roberto, Jairzinho, Fischer e Ferretti (Botafogo); Romeu Corbo (Peñarol)
» Competição: Taça Libertadores da América
» Data: 01/03/1973
» Local: Estádio do Maracanã
» Árbitro: Oscar Veiro (argentino)
» Botafogo: Cao, Waltencir, Brito, Scala e Marinho Chagas; Carlos Roberto, Marcos Aurélio e Dirceu; Zequinha (Ferretti), Roberto (Fischer) e Jairzinho. Técnico: Sebastião Leônidas.
» Peñarol: Corbo, González, Matosas, Oliveira e Fernandez; Acosta, Lamas (Noble) e Unanue; Morena, Silva (Quevedo) e Romeu Corbo. Técnico: Juan Faccio.
Fonte: Jornal do Brasil.

BOTAFOGO 4x0 FLUMINENSE
» Gols: Marinho Chagas (2), Ferretti e Zequinha
» Competição: Campeonato Brasileiro
» Data: 02/09/1973
» Local: Estádio do Maracanã
» Árbitro: Emídio Marques de Mesquita
» Botafogo: Cao, Miranda, Brito, Nílson Andrade e Marinho Chagas; Carbone, Carlos Roberto e Dirceu (Waltencir); Zequinha, Fischer e Nílson Dias (Ferretti). Técnico: Paraguaio.
» Fluminense: Félix, Toninho, Bruñel (Márcio), Assis e Marco Antônio; C. A. Pintinho, Cléber e Rubens Galaxe (Adílson); Dionísio, Manfrini e Lula. Técnico: Duque.
Fonte: Jornal do Brasil.

BOTAFOGO 3x0 GRÊMIO
» Gols: Nílson Dias (2) e Jairzinho
» Competição: Campeonato Brasileiro de 1973
» Data: 03/02/1974
» Local: Estádio do Maracanã
» Árbitro: Dulcídio Vanderlei Boschillia
» Botafogo: Wendell, Miranda, Waltencir, Osmar e Marinho Chagas; Carbone, Carlos Roberto e Dirceu; Puruca, Nílson Dias e Jairzinho (Ferretti). Técnico: Paraguaio.
» Grêmio: Picasso, Everaldo, Renato Cogo, Beto e Tabajara; Carlos Alberto e Paulo Sérgio (Humberto Ramos); Carlinhos, Mazinho (Rubens), Tarciso e Loivo. Técnico: Carlos Frôner.
Fonte: Jornal do Brasil.

MAIS JOGOS IMPORTANTES

BOTAFOGO 2x1 PALMEIRAS
» Gols: Luís Pereira (contra) 6’ e jairzinho 87’ (Botafogo); Ademir da Guia 62’ (Palmeiras)
» Competição: Taça Libertadores
» Data: 29/03/1973
» Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
» Público: 88.690
» Árbitro: Ramón Barreto
» Botafogo: Wendell, Waltencir, Brito, Scala e Marinho Chagas; C. Roberto, Nei Conceição e Dirceu; Zequinha (Ferretti), Roberto (Fischer) e Jairzinho. Técnico: Sebastião Leônidas.
» Palmeiras: Leão, João Carlos, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Zé Carlos (Dudu) e Ademir da Guia; Edu (Ronaldo), Leivinha, Fedato e Nei. Técnico: Osvaldo Brandão.
Fonte: Jornal do Brasil.

BOTAFOGO 1x0 CORINTHIANS
» Gol: Nílson Dias 88’
» Competição: Torneio Independência do Brasil
» Data: 06/09/1974
» Local: Hélio Prates da Silveira, Brasília
» Árbitro: Adélio Nogueira
» Botafogo: Wendell, Waltencir, Mauro Cruz, Osmar e Marinho Chagas; Nei Conceição, Marcos Aurélio e Dirceu; Puruca, Fischer (Jorge Luís) e Nílson Dias. Técnico: Mário Zagallo.
» Corinthians: Ado, Zé Maria, Brito, Pescuma e Vanderlei; Tião e Rivellino (Adão); Vaguinho (Ivan), Lance, Zé Roberto e Pita (Pery). Técnico: Sylvio Pirillo.
Obs: O Botafogo classificou-se para a final.

Fontes: Jornal do Brasil e Jornal dos Sports.

BOTAFOGO 1x0 VITÓRIA (BA)
» Gol: Nílson Dias 8’» Competição: Torneio Independência do Brasil
» Data: 08/09/1974
» Local: Hélio
Prates da Silveira, Brasília» Árbitro: Édson Rezende; assistentes: Cid Fonseca e Adélio
 Nogueira
» Botafogo: Wendell, Waltencir, Mauro Cruz, Osmar e Marinho Chagas; Nei Conceição, Marcos Aurélio e Dirceu; Nílson Dias, Puruca e Fischer (Jorge Luís). Técnico: Mário Zagallo.
» Vitória: Agnaldo, Roberto Oliveira, Válter, Vavá (Róbson) e Valença; Roberto Meneses, Gibira e Mário Sérgio; Osni, André e Davi. Técnico: Bengalinha.
Obs: Botafogo, campeão do Torneio Independência do Brasil.

Fonte: Jornal dos Sports.

BOTAFOGO 1x0 FLAMENGO
» Gol: Marinho Chagas 21’ (em cobrança de falta)
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 06/04/1975
» Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
» Renda: Cr$ 1.269.147,50
» Público: 92.212
» Árbitro: Valquir Pimentel
» Botafogo: Wendell, Miranda, Chiquinho Pastor, Mauro Cruz e Marinho Chagas; Carbone, Carlos Roberto e Dirceu; Cremílson, Puruca (Fischer) e Nílson Dias. Técnico: Mário Zagallo.
» Flamengo: Cantarelli, Júnior (Vanderlei Luxemburgo), Rondinelli, Jayme e Rodrigues Neto; Liminha, Geraldo e Zico; Paulinho, Doval e Édson (Julinho). Técnico: Joubert.
Fonte: O Globo.

BOTAFOGO 1x0 VASCO
» Gol: Nílson Dias 88’ (de cabeça)
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 04/05/1975
» Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
» Renda: Cr$ 553.417,00
» Público: 41.346
» Árbitro: Arnaldo Cézar Coelho
» Botafogo: Ubirajara Alcântara, Miranda, Chiquinho Pastor, Artur e Marinho Chagas; Carbone (Ademir Vicente), Carlos Roberto e Dirceu; Rogério (Puruca), Fischer e Nílson Dias. Técnico: Mário Zagallo.
» Vasco da Gama: Andrada, Paulo César, Joel, Renê e Alfinete; Alcir e Zanata; Carlinhos, Jair Pereira (Dé), Roberto Dinamite e Luís Carlos. Técnico: Mário Travaglini.
Obs: 1) Roberto Dinamite perdeu uma grande penalidade aos 73’ acertando o travessão.
Fonte: O Globo.

BOTAFOGO 2x0 FLUMINENSE
» Competição: Campeonato Carioca (Taça Augusto Pereira da Motta)
» Gols: Ademir Vicente 20’ e Carlos Roberto 58’» Data: 15/06/1975
» Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
» Renda: Cr$ 988.680,00
» Público: 55.978 pagantes
» Árbitro: Arnaldo Cézar Coelho
» Botafogo: Zé Carlos, Miranda, Chiquinho Pastor, Artur e Marinho Chagas (Carbone), Carlos Roberto, Ademir Vicente e Dirceu; Cremílson, Puruca (Rogério) e Nílson Dias. Técnico: Mário Zagallo.
» Fluminense: Félix, Toninho, Silveira, Assis (Edinho) e Marco Antônio; Zé Mário, Cléber e Erivelto; Cafuringa, Manfrini e Mário Sérgio. Técnico: Paulo Emílio.
Obs: Botafogo, campeão da Taça Augusto Pereira da Motta (2° Turno).
Fonte: Jornal dos Sports.

BOTAFOGO 1x0 GOYTACAZ
» Gol: Nílson Dias 44’
» Competição: Campeonato Carioca (Taça José Wânder Rodrigues Mendes)
» Data: 18/07/1976
» Local: Godofredo Cruz, Campos
» Renda: Cr$ 339.425,00
» Público: 13.607 pagantes
» Árbitro: José Roberto Wright
» Botafogo: Ubirajara Alcântara, Miranda, Osmar, Nílson Andrade e Marinho Chagas; Carbone (Rubens Paraná), Ademir Vicente e Mário Sérgio; Cremílson, Marcos Aurélio e Nílson Dias. Técnico: Paulo Amaral.
» Goytacaz: Miguel, Batista, Totonho, Zé Rios e Tita; Paúra (Chico Maravilha), Ricardo Batata e Wilson Bispo (Piscina); Tuquinha, Zé Neto e Kiko. Técnico: Paulo Henrique.
Obs: Botafogo, campeão da Taça José Wânder Rodrigues Mendes (2° turno).
Fonte: Jornal dos Sports.

BOTAFOGO 4x2 NACIONAL (AM)
» Gols: Estélio 47’ e Antônio Carlos Paulista 56’ (Nacional); Nílson Dias 66’ e 81’, Rubens Nicola 61’ e Manfrini 76’ (Botafogo)
» Data: 28/11/1976
» Local: Evandro de Almeida, Belém
» Árbitro: Luís Vila Nova; assistentes: Manuel Francisco de Oliveira e Édson Chagas
» Botafogo: Ubirajara Alcântara, Miranda, Osmar, Fred e Marinho Chagas; Carbone, Cabral e Manfrini; Cremílson (Mazinho), Nílson Dias (Ricardo) e Rubens Nicola. Técnico: Paulo Amaral.
» Nacional: Borrachinha, Glaydson, Antônio Carlos, Djalma e Luís Florêncio; Estélio, Bibi e Nílson; Botelho, Antônio Carlos Paulista (Carlinhos) e Cafuringa.
Obs: Botafogo, campeão do Torneio Ministro Ney Braga.

Fontes: Botafogo FR (Édson Bentes, ex-supervisor) e O Globo.

OBRIGADO POR TUDO, MARINHO CHAGAS!

Referências bibliográficas
Pesquisas de Rui Moura (texto) e Pedro Varanda (súmulas). Fontes: Edson Bentes (ex-supervisor do BFR), Jornal do Brasil, Jornal dos Sports e O Globo.

6 comentários:

Sergio Di Sabbato disse...

Que tristeza por mais um dos grandes jogadores que vestiram a gloriosa camisa alvinegra partir e tão cedo. Tive a sorte de ver sua estréia contra o Santos e me lembro que imediatamente eu e um amigo que sempre íamos a jogos do Botafogo comentamos: "esse vai ser um grande jogador". Durante muito tempo, naquele período negro era o Marinho o motivo que fazia com que grande parte dos torcedores tivessem um motivo para assistir jogos do Botafogo. Gostava tanto do Marinho que quando jovem, nos meus tempos de pelada, para imitar o Marinho, como eu tinha cabelos loiros deixei-os crescer como uma homenagem e admiração a esse grande lateral. Pena que jogou no Botafogo num período negro, que nada dava certo. Descanse em paz Marinho Chagas. Abs e SB!

Ruy Moura disse...

Vi jogar tudo o era craque do Botafogo entre 1960 e 1970, mas não vi jogar o MC. Toda a gente diz que era espetacular e que a sua arte não ficava nada a dever ao Nilton Santos.

Foi embora cedo porque as noitadas e as bebidas pagam-se caro mais tarde. A hemorragia digestiva alta deveu-se, provavelmente, a varizes internas que são uma coisa muito complicada. Uma pena.

Felizmente ficamos com craques que souberam orientar a vida e que estão vivos, como por exemplo, o Gérson, o Jairzinho, o PC Caju, o Amarildo e mais uns quantos que se souberam orientar-se na vida.

Pelo que me dizem, o rapaz merecia ter sido campeão do mundo.

Abraços Gloriosos.

hangman disse...

Esse foi ÍDOLO, com todas as letras maiúsculas!
Se jogasse hoje, seria mais valorizado ainda, por causa do seu estilo atrevido: força, velocidade e técnica.
Nem faço ideia de quanto seria o valor do seu passe, nos dias de hoje.

Ruy Moura disse...

Lamento não o ter visto jogar. Todos dizem maravilhas dele. Além da força, velocidade e técnica parece que também tinha um chute poderoso.

Abraços Gloriosos.

Unknown disse...

Linda matéria esportiva sobre a vida do marinho chagas que deixou um belo legado para todo povão desportistas do nosso rio grande do norte

Ruy Moura disse...

O Marinho merece!!!
Abraços Gloriosos.

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