Bolívar
foi eleito, pelos futebolistas brasileiros, o mais violento atleta em atividade
[provavelmente devido a ter o azar de uma entrada dura lesionar o adversário,
quando jogava pelo Internacional em 2011].
Se Bolívar é violento, que adjetivo
serviria para caracterizar Almir Pernambuquinho, atleta dos década de 1960,
que, pela boca do próprio, não se eximia a atos violentos como os que provocou
na final do campeonato carioca entre Bangu x Flamengo?
Almir iniciou uma confusão que acabou com
a expulsão de nove jogadores e o encerramento do jogo, cumprindo o seu objetivo
de evitar que o Flamengo tomasse uma goleada do Bangu e que este clube desse a
justa volta olímpica ao estádio. Almir foi incitado por um dirigente do
Flamengo de fora para dentro do campo e o atleta protagonizou a maior confusão
que eu vi na minha juventude, enquanto rapaz de 14 anos, em estádios de
futebol.
Ah…. claro, teria que ser ao serviço do
Flamengo, evidentemente, o clube que arruma micos atrás micos e que não sabe
perder – o verdadeiro clube do chororô do futebol brasileiro desde o Jogo do
Senta, ocorrido em 1948, quando o Botafogo goleou o Flamengo por 5x2 e os
atletas do beira da Lagoa, incitados por dirigentes do Flamengo, se sentaram em
campo recusando jogar. O jogo também terminou ali para evitar um 8x2 ou mais.
O chororô continuou, desde os prantos do
goleiro Bruno, condenado criminalmente por mandar assassinar a amante, até à
pretensão de se repetir o jogo Flamengo x Duque de Caxias do campeonato carioca
que findou devido a um erro de arbitragem.
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