Investigador
esportivo
especialmente
para o Mundo Botafogo
As coisas melhorariam a partir de
1986, quando Emil Pinheiro – sem meias palavras, bicheiro – assumiu um cargo de
diretor e passou a colocar dinheiro no clube. Em 1988 os investimentos foram
pesados, e a Estrela Solitária finalmente montou uma equipe respeitável. […]
O Estadual seria decidido em até
três jogos. […] Em 18 de junho, um domingo, alvinegros e flamenguistas
fizeram um jogo truncado, sem gols. […]
O Maracanã recebeu um público
pequeno demais para o tamanho do jogo – nem 70 mil pessoas. […]
O [segundo] jogo foi amarrado, com duas equipes muito cautelosas e poucas chances
de gol. […] A saída do veterano
Galinho, aos 10 minutos, foi a senha para a maré do jogo mudar a favor do
Botafogo.
Zico jamais escondeu detestar o
clube de General Severiano. Flamenguista roxo desde criança, o craque cresceu
vendo seu time perder quase todas para o rival, estava no banco na famosa
goleada de 6 a 0 sofrida para o Botafogo e sempre que podia dizia que ter o Alvinegro
atravessado na garganta.
[…] Em menos de dois minutos saiu o
esperado gol. Em contra-ataque rápido, Mazolinha cruzou para Maurício […] e emendou de primeira: 1 a 0 para o
Botafogo. […]
O Campeonato Estadual de 1989,
talvez o título mais querido da torcida, já entrara na história. O Botafogo
estava de volta ao seu lugar.
[Além da
narração de partes do jogo, Auriel de Almeida ainda faz alguns destaques e
curiosidades sobre Numerologia Alvinegra, Maurício, Paulinho Criciúma, Mauro
Galvão, Josimar e Torcedora-símbolo.]
Excerto
autorizado pelo autor. In: ALMEIDA, A. (2012). Jogos Memoráveis do Botafogo.
Rio de Janeiro: ed. iVentura, pp. 151 a 154 (à venda nas livrarias Travessa e
Saraiva ou no portal www.iventura.com.br
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