Neste livro, sem medo de polêmica e críticas, Roberto Porto, do
alto do seu tremendo DNA botafoguense, aproveitando a inimputabilidade dos mais
de 70 anos de idade, assume todos os riscos para indicar aquele que, em sua
abalizada opinião, seria o esquadrão que conquistou o título mais importante da
gloriosa história do Botafogo.
Como indicar um em meio a tantos esquadrões poderosos, bases da
Seleção Brasileira, povoados por uma legião interminável de ídolos, craques e
lendas do futebol brasileiro e mundial? Como escolher um time entre tantos sem
correr o risco da polêmica. Está aberta a polêmica. Porto sabe que corre
riscos, ainda mais perante uma torcida tão politizada e desbragadamente crítica
como a da Estrela Solitária.
Sobre este livro, com o qual encerra sua carreira de historiador
do Botafogo, Roberto Porto escreveu:
"Minha paixão pelo Botafogo de Futebol e Regatas ultrapassa a
barreira do tempo. Não fosse o excelente e esgotado livro de Alceu Mendes de
Oliveira Castro (“O Futebol no Botafogo – 1904-1950”) – confesso que não
saberia quando ela, essa paixão irrefreável, tomou conta de mim.
E foi pesquisando no livro de Alceu a década de 1940, que
cheguei à conclusão de que esse amor imaterial e incomensurável teve início em
1946, exatamente no dia 22 de setembro, quando o Alvinegro de General
Severiano, em seu estádio, goleou o Madureira por 7 a 1.
Sei muito bem que o Botafogo – apontado pela FIFA em 2000 com um
dos 12 maiores clubes do Século XX – teve, a partir da década de 1940, uma
infinidade de êxitos, no Brasil e no exterior, vitórias espetaculares sobre
seus mais temíveis adversários, um título brasileiro (1968), dado politicamente
pela CBF, três bicampeonatos cariocas, seis conquistas da Taça Guanabara, cinco
da Taça Rio e nada menos do que um tetracampeonato do Torneio Rio-São Paulo e
ainda uma Conmebol.
Mas para mim, o clube que mais cedeu jogadores para a
Seleção Brasileira e que foi a base da equipe que conquistou o bicampeonato
mundial no Chile – com Nilton Santos, Garrincha, Didi, Amarildo e Zagallo – e
mais três na Copa do Mundo do México – Paulo Cezar, Roberto Miranda e Jairzinho – é pouco, muito pouco.”
Minibiografia
do autor
Roberto Porto, jornalista, escritor e historiador botafoguense.
Trabalhou em todos os jornais cariocas e na revista "Fatos &
Fotos". Pai de Roby Porto, narrador; irmão de Carlos Porto, arquiteto do
Engenhão. É autor de vários livros sobre o Botafogo, seus feitos e personagens:
"Didi: treino é treino, jogo é jogo" (série "Perfis do
Rio", da editora Relume Dumará); "Botafogo: 101 anos de histórias, mitos
e superstições" (Revan, 2005); "Botafogo: o Glorioso!", da série
"Paixão entre linhas" (Leitura, 2009). Atualmente é um "louco
por futebol" da ESPN Brasil.
Uma paixão, quatro livros
Minha paixão pelo Botafogo de Futebol e Regatas ultrapassa
a barreira do tempo. Não fosse o excelente e esgotado livro de Alceu Mendes de
Oliveira Castro (“O Futebol no Botafogo – 1904-1950”) – confesso que não
saberia quando ela, essa paixão irrefreável, tomou conta de mim. E foi
pesquisando no livro de Alceu a década de 1940, que cheguei à conclusão de que
esse amor imaterial e incomensurável teve início em 1946, exatamente no dia 22
de setembro, quando o Alvinegro de General Severiano, em seu estádio, goleou o
Madureira por 7 a 1.
Sei muito bem que o Botafogo – apontado pela FIFA em 2000 com um
dos 12 maiores clubes do Século XX – teve, a partir da década de 40, uma
infinidade de êxitos, no Brasil e no exterior, vitórias espetaculares sobre
seus mais temíveis adversários, um título brasileiro (1968), dado politicamente
pela CBF, três bicampeonatos cariocas, seis conquistas da Taça Guanabara, cinco
da Taça Rio e nada menos do que um tetracampeonato do Torneio Rio-São Paulo e
ainda uma Conmebol.
Mas para mim, o clube que mais cedeu jogadores para a Seleção
Brasileira e que foi a base da equipe que conquistou o bicampeonato mundial no
Chile – com Nilton Santos, Garrincha, Didi, Amarildo e Zagallo – e mais três na
Copa do Mundo do México – Paulo Cezar, Roberto Miranda e Jairzinho – é pouco,
muito pouco.
O MAIOR BOTAFOGO DE TODOS OS TEMPOS
Editor: Cesar Oliveira
Capa: Marcelo Fonseca da Rocha (MQuatro Design)
Prefácio: Adilson Taipan
Depoimentos: Luiz Felipe Lampreia, Antonio Maria Filho, Haroldo Habib,
Marcos Penido, Mauricio Fonseca, Ricardo Baresi, Waldir Luiz e outros
Revisão: Bia Barreto
Produto Oficial do Botafogo FR
Formato: 14 x 21cm
Páginas: 102
ISBN 978-85-65193-03-0
Preço: R$35
Lançamento: dia 12 de novembro, a partir das 19 horas, no Bar da
Eva (Rua Mearim, 110 – quase esquina de Av. Engenheiro Richard – Grajaú). Informações
Cesar Oliveira Tel.: (21) 3172-0450 – Cel.: (21) 988-592-908
cesar.oliveira@livrosdefutebol.com
Anexos: Degustação das vinte primeiras páginas do livro; Imagem da
capa em alta resolução.
3 comentários:
Prezado Cesar. Um grande abraço. Espero que você continue firme na sua empreitada. Abraços saudoso. Loris
Rui,
Tenho dedicatória do Roberto Porto em dois livros. Botafogo: 101 anos de histórias, mitos e superstições e Botafogo: o Glorioso!
Fiquei nervoso ao falar com ele e pedir as dedicatórias!
Li o Botafogo: 101 anos de histórias, em seis horas. No trajeto de ônibus do Rio para São Paulo.
Não vi a hora passar, não tive sono e cheguei renovado na terra da Garoa!
Abs e Sds, Botafoguenses!!!
Nervoso por falar com RP?! (rs)
Eu sei o que é isso. Uma vez no Rio consegui obter dois livros raros sobre Garrincha, decidi ir almoçar a um restaurante self-service em Itaipava e passei lá toda a tarde a comer, a beber e a ler. Fui um atarde sublime!
Abraços Gloriosos!
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