quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Voz de Zé Dassilva

Parecia que a maldição dizia assim ao Botafogo: sofrerás até o dia em que alguém que tenha algo a ver com o Metropol venha lhe redimir e livrar da maldição. Só em 89 o Botafogo viria a ser campeão, e tinha Paulinho Criciúma no ataque, que era sobrinho de Zezinho Rocha, lateral-direito do Metropol. Aí que veio a isenção dos pecados.” – Zé Dassilva.

Nota do Mundo Botafogo: A dita ‘maldição’ tem raízes na disputa da Taça Brasil de 1968. Após o 2º jogo no Maracanã, era necessário marcar um 3º jogo para a decisão. A CBF não marcou logo a data, como é natural, e o Metropol decidiu regressar a Santa Catarina. Quando, no dia seguinte, a CBF marcou novo jogo, o Metropol já estava em ‘casa’ e, na verdade, o time estava falido e sem dinheiro para nova viagem ao Rio de Janeiro. Porém, iludindo essa realidade, lançaram as culpas para cima da CBF e do Botafogo, rogando uma praga ao nosso clube como se tivesse alguma coisa a ver com o assunto. É uma curiosidade para a história do futebol e do nosso Botafogo.

6 comentários:

Gil disse...

Rui,

Mais Botafogo que isso é quase impossível!

Abs e Sds, Botafoguenses!!!

Ruy Moura disse...

É o puro Botafogo das superstições do saudoso Carlito Rocha.

Abraços Gloriosos!

Anónimo disse...

Oi, amigo! Mas de onde você tirou a informação que o Metropol estava falido? Estou lançando a terceira edição do livro e gostaria de incluir essa novidade. Abs, Zé Dassilva

Ruy Moura disse...

Caro Zé Dassilva

"Esporte Clube Metropol é um clube de futebol da cidade de Criciúma, no Estado de Santa Catarina, comandado pelo seu "patrono" Dite Freitas, presidente do clube nos 10 anos de sua existência como profissional. O clube fechou seu departamento de futebol profissional em 1969. Hoje é apenas um clube amador."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Esporte_Clube_Metropol

Essa e muitas outras fontes mostram que o clube faliu e teve que fechar o dep. de futebol, justamente em 1969 após a eliminação da Taça Brasil. Ao contrário do que se quis fazer crer à época, o Metropol não fez um novo jogo de desempate com o Botafogo não por qualquer maracutaia, mas porque o patrono do Metropol não suportaria os custos da viagem de regresso ao Rio de Janeiro.

Abraços Gloriosos!

Anónimo disse...

Oi, Rui.

Na verdade, você interpretou errado a informação. O Metropol fechou as portas por dois motivos: a divisão da sociedade que mantinha a empresa e justamente a decepção com a CBD por conta desse episódio. O time era mantido pela maior mineradora de carvão do Brasil, dinheiro não era o problema. Como falei, estamos para lançar a terceira edição do livro que escrevi sobre o time e, logo que sair, ficarei feliz em enviar um exemplar a você. :)
Abs Zé Dassilva

Ruy Moura disse...

Meu bom amigo Zé Dassilva, já li versões várias. A divisão da sociedade é atribuída a discordâncias quanto ao investimento no time, e segundo parece as contas estavam más por conta dessas discordâncias. A mineradora não queria pôr lá mais dinheiro, segundo sei. Uma coisa me parece: não seria só por causa do jogo com o Botafogo que o futebol profissional do metropol fecharia as portas. Mas certamente o seu livro esclarecerá esses vários pontos. Fico aguardando.

Abraços!

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