Clube de Regatas dos Chorões
por Carlos Vilarinho
autor da obra 'O Futebol do Botafogo - 1951-1960'
sócio-proprietário e
historiador do Botafogo de Futebol e Regatas
Proponho uma reflexão sobre a seguinte
questão: por que torcedores do Flamengo se interessam tanto pelo Botafogo?
Ora, não me consta que eles gostem do
Botafogo. Mas note-se que, desde 1995 (não por acaso), esses senhores lançaram
seis livros (incluindo as reedições) sobre o Clube que sabidamente odeiam, mas
que, cinicamente, dizem admirar. Então, tome mentira!!!! Certamente que todos
já ouviram nomes como Marcos Eduardo Neves, Maurício Neves de Jesus, Péris
Ribeiro e Ruy Castro. Mas é conhecido algum escritor botafoguense que tenha
escrito ou vá escrever um livro sobre o Flamengo?
Veja-se, a propósito do recente lançamento
do livro ‘1962 o ano Mané’, este prefácio de Péris Ribeiro intitulado ‘A
primeira vez em que vi Garrincha’: http://www.literaturanaarquibancada.com/2013/10/o-ano-mane.html?spref=fb.
Agora, comparando com as páginas 76, 77 e 90 do meu livro ‘O Futebol do
Botafogo 1951-1960’ e que descrevem os mesmos jogos, nota-se as diferenças de
tratamento e de observação dos fatos. Uma observação: não era para o
rubro-negro Péris Ribeiro falar da primeira vez que viu Garrincha? Então, por
que mencionar o segundo jogo? Por vingança? Claro que sim! Mas vá se vingar em
outro livro!
Virou lugar-comum afirmar que Garrincha
era dependente do álcool ao tempo em que jogava futebol como profissional. Isso
vem sendo repetido por ignorância, puxa-saquismo ou má-fé desde que Ruy Castro
publicou aquela imundície. Em consequência do tal alcoolismo, Garrincha nunca
mais teria repetido a atuação que teve na decisão do campeonato carioca de
1962. Outra grande besteira! Garrincha fez grandes jogos depois disso, tais
como nas goleadas sobre o Bangu a 9 de Maio de 1964 pelo Torneio Rio-São Paulo
e sobre o Vasco da Gama a 11 de Agosto de 1965 pela Taça Guanabara. Portanto,
três anos depois do famoso jogo de 1962.
Notas
de Mundo Botafogo:
Efetivamente, os cathartiformes não
conseguem engolir as históricas riquezas do Botafogo, seja ele mero escritor cathartiforme
seja ele o maior ídolo do Flamengo. Ao escreverem livros sobre o nosso clube e
sobre os nossos atletas, tentando denegri-los, mostram a verdadeira cara – e a
nossa força. O cathartiforme Ruy Castro escreveu um livro sobre Garrincha com o
intuito último de realçar o alcoolismo do maior craque do Botafogo; Marcos
Eduardo Neves escreveu um livro sobre o 2º maior craque do Botafogo, Heleno –
que deu origem ao filme –, com o intuito último de realçar os problemas que
Heleno enfrentou e que acabaram por levá-lo a um hospício devido a sífilis que
o afetou até ao leito de morte. Caros amigos e leitores do Mundo Botafogo, se
dúvidas houver sobre as frustrações dos cathartiformes, dar-vos-ei três
exemplos:
(a) Zico:
“Eu
pessoalmente tinha uma gana muito grande do Botafogo, porque na minha época de
torcedor do flamengo eu sempre levei pancada, sempre fui gozado. Eu lembro que
eu assisti aquela decisão de 62, Flamengo x Botafogo, que o Garrincha fez três
gols se não me engano, foi 3x0. E a partir dali nunca mais assisti a um jogo
Flamengo x Botafogo. Nós entravamos para jogar, em frente ao nosso túnel tinha
sempre aquela bandeirinha ali 6x0. Aquilo dava uma raiva. (…) O Botafogo era o clube que mais fez ter
raiva como torcedor. É porque eles ganhavam todas. Na época de torcedor do
Flamengo eles ganhavam todas. Aquele time fantástico do Garrincha, Quarentinha,
depois veio Jairzinho, Gerson e tal, então era só pancada. E o Manga com aquela
história de gastar o bicho antes. E eu tinha ódio do Botafogo. Quando passei a
jogar podia perder para todo mundo, mas ganhar do Botafogo.”
(b) Péris
Ribeiro: Este sujeito faz o prefácio de ‘1962 o ano Mané’ sob o título de
‘A primeira vez que vi Garrincha’, mas não se ficou pelo 1º jogo porque o seu clube
perdera para o Botafogo, e então teve a cara-de-pau de realçar os feitos do seu
clube em vez de se ficar pelo realce de Garrincha: “Depois daquele jogo para lá de desconcertante,
foi com um misto de decepção, pela derrota do Flamengo e de total
incredulidade, pelo que vira aquele estranho ponta-direita de pernas tortas
fazer em campo, que resolvi redimensionar, ali mesmo, os meus ainda parcos
conhecimentos sobre o futebol. Na verdade, estava era assustado e maravilhado. E
foi assim que, meses depois, já no verão de 1954, entrei no Maracanã pela
segunda vez. Novamente, acompanhado pelo intrépido tio Ernane; mais uma vez,
para assistir a um Botafogo e Flamengo. Agora,
no entanto, dava para sentir que as coisas correriam de maneira bem diferente.
E, realmente, tudo terminou em uma grande festa, pois o Flamengo colocou as
faixas de campeão carioca de 1953, além de ganhar do Botafogo de 1 a 0, com um
golaço de Rubens.”
(c) Marcos
Eduardo Neves: Este sujeito, autor do livro sobre Heleno e do qual falou uma
quantidade de imbecilidades, escreveu recentemente no seu facebook mais
palavras imundas (24.10.2013) que falavam coisas como “Eis que chega o Botafogo. O mesmo que
tomou 3 a 0 do mesmo Cruzeiro no seu então jogo do ano. Chegou agora para seu
segundo “jogo do ano”. Parênteses para falar do Botafogo. Heleno, o grande
Heleno de Freitas, jamais foi campeão pelo Botafogo. Pelo Vasco foi. Garrincha,
o genial Garrincha, não comemorou mais do que duas Guanabaras e dois Cariocas
pelo Botafogo. Seu contemporâneo Pelé, para resumir, venceu duas Libertadores e
dois Mundiais. Túlio, o último ídolo incontestável, venceu um Brasileiro pelo
Glorioso. Zico, o Deus Zico, abocanhou quatro e de fora comemorou mais dois,
pela via de seus discípulos Júnior e Andrade. Bem, eis o que é o Botafogo. Um
time de passado com um presente há tempos sem futuro. Se o São Paulo vencer a
Sul-Americana, o alvinegro periga nem à Libertadores chegar. Isso, tendo um ano
“fantástico”, para seus padrões. Esse Botafogo que chora muito e se contenta
com pouco.”
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M.E.N.tiroso intitulou esta imundície de ‘Síndrome de Vira-Latas’. O estúpido nem sabe que a 1ª Taça Guanabara do Botafogo foi conquistada em 1967, quando Garrincha há muito já saíra do Botafogo e não podia conquistar nem uma, quanto mais duas taças Guanabara; o estúpido nem sabe que Garrincha venceu três campeonatos estaduais pelo Glorioso; o estúpido omitiu todos os grandes jogos de Garrincha no exterior, com olés e outras exibições de luxo, que até hoje projetaram o Glorioso no mundo; o estúpido ignorou que o Botafogo foi a frente de ataque das 1ªs três Copas do Mundo. Bom seria que o estúpido escrevesse sobre todos os títulos roubados do clube da carniça, de um clube covarde que não tem a coragem de enfrentar os adversários com as mesmas armas – porque sabe que sem a Ditadura antes e sem a Globo e as arbitragens depois, a infinda pequenez do clube da Gávea não ganharia coisa alguma, e ainda assim passa por vários ridículos e muitos ‘maracanazos’, sem contar os famosos bailes tomados nas décadas de 1950-1960, sem contar que tomou 9x2 do Botafogo na maior goleada entre ambos na década de 1930, sem contar que levou para casa 6x0 do Botafogo no dia do seu aniversário na década de 1970 e que arreou as calças na década de 1940, sentando todos os jogadores em campo após Heleno e companhia estarem a golear os imundos por 5x2. A inveja mói a alma… por isso é que eles não a têm!
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M.E.N.tiroso intitulou esta imundície de ‘Síndrome de Vira-Latas’. O estúpido nem sabe que a 1ª Taça Guanabara do Botafogo foi conquistada em 1967, quando Garrincha há muito já saíra do Botafogo e não podia conquistar nem uma, quanto mais duas taças Guanabara; o estúpido nem sabe que Garrincha venceu três campeonatos estaduais pelo Glorioso; o estúpido omitiu todos os grandes jogos de Garrincha no exterior, com olés e outras exibições de luxo, que até hoje projetaram o Glorioso no mundo; o estúpido ignorou que o Botafogo foi a frente de ataque das 1ªs três Copas do Mundo. Bom seria que o estúpido escrevesse sobre todos os títulos roubados do clube da carniça, de um clube covarde que não tem a coragem de enfrentar os adversários com as mesmas armas – porque sabe que sem a Ditadura antes e sem a Globo e as arbitragens depois, a infinda pequenez do clube da Gávea não ganharia coisa alguma, e ainda assim passa por vários ridículos e muitos ‘maracanazos’, sem contar os famosos bailes tomados nas décadas de 1950-1960, sem contar que tomou 9x2 do Botafogo na maior goleada entre ambos na década de 1930, sem contar que levou para casa 6x0 do Botafogo no dia do seu aniversário na década de 1970 e que arreou as calças na década de 1940, sentando todos os jogadores em campo após Heleno e companhia estarem a golear os imundos por 5x2. A inveja mói a alma… por isso é que eles não a têm!
11 comentários:
Rui,
Lendo a tua mensagem (não sei se me farei entender) tenho mais raiva dos dirigentes, presidente, beneméritos, grandes beneméritos, sócios proprietários, Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal, comissão técnica e jogadores do atual Botafogo!
Eles é que permitem esse achincalhamento!
Ninguém bate na mesa ou tem uma atitude como o Ídolo Heleno de Freitas: ISSO AQUI É BOTAFOGO!
Atualmente, o presidente do clube, depois de uma desclassificação de forma vergonhosa para o maior adversário, agradece aos jogadores pelo empenho. Empenho em quê?
Infelizmente, infelizmente, o Botafogo é Enorme em nossos corações!
Os adversários, imprensa, a mídia em geral, entidades, não nos respeitam há muito tempo! Nossa camisa só tem Força, Peso, Tradição, para nós torcedores! Os adversários não nos respeitam faz tempo!
Perdoa-me Rui e espero ser compreendido por você e os amigos que o seguem e visita esse belíssimo espaço, mas o que escreveu o Cathartiforme neves sobre o ano fantástico e que somos um clube de passado com um presente há tempos sem futuro, é o que todos no atual Botafogo vendem e querem que a torcida Botafoguense bata palmas, prestigie e compareça ao estádio.
As pessoas que comandam o atual Botafogo permitem e aprovam que todos falem mal do maior Patrimônio do clube, Sua Torcida. Não se dão ao respeito e não somos respeitados, muito mais por isso!
Hoje, dia das semifinais da copa do Brasil, está insuportável andar pelas ruas do Rio de Janeiro. Ver televisão, ler um jornal é ficar de baixo astral, triste, aborrecido! Sabe quem eu mais culpo? O atual Botafogo!
O atual Botafogo permitiu, ressuscitou esses mortos vivos!
Torço desesperadamente (antes que eu morra), para que tenhamos jogadores como antes e que o Bicho Seja Certo, como sempre foi!
Pobre do atual Botafogo!
Pobre de nós, Torcedores!
2015 continuará tudo igual, se nada for mudado!
Abs e Sds, Botafoguenses!!!
Infelizmente, assino em baixo do que escreveste. Infelizmente, é como dizes. Infelizmente, não há um Loco Abreu com 'cojones' na diretoria do Botafogo. É tudo 'molezinho', de rabo para o ar à espera de benesses de adverários e entidades que nos odeiam. Que triste sina a nossa!
Abraços Gloriosos!
Li essa postagem e lamentei muito, sinceramente. Conheci pessoalmente o Marcos. Ele me pareceu ser boa pessoa e é de família botafoguense. Uma vez, lembro ele ter me dito que se tornou flamenguista no 0x0 da Brasileiro-81, na primeira partida das quartas, quando a segunda foi aquele 3x1 com o baile do Mendonça.
E foi com muita tristeza que li cada linha. Muita mesmo. Não me contive e acabei escrevendo ao mesmo. Sei que ele já leu, mas não me respondeu até o momento.
É melhor deixar para lá. Cada um na sua e sendo feliz à sua maneira.
Mas a maneira desrespeitosa que tratou nosso clube foi infeliz.
Saudações botafoguenses.
Thiago Hildebrandt.
Foi mais do que infeliz, Thiago. Foi raivosa e despeitosa.
Uma vez disse à minha 2ª mulher que tal sujeito era 'boa pessoa'. Ela perguntou-me: quais são os critérios para se ser uma boa pessoa?...
Pois é, pensamos muitas vezes que boas pessoas são aquelas que cedem, que se mostram concordantes, que estão 'numa boa'. Mas não são. As boas pessoas são as que t~em um caráter indelével e princípios inabaláveis. As outras são só pessoas - é o caso do M.E.N.tiroso.
Claro, é só opinião, porque não conheço o sujeito, enquanto o Thiago o conhece. Mas percorri o facebook dele e os indícios estão lá todos...
Abraços Gloriosos!
Mais duas notas Thiago: (a) não sei se leu o artigo completo no facebook dele, mas o artigo completo é nojento; (b) por acaso já leu o livro que ele escreveu sobre Heleno e as imbecilidades que escreveu sobre o craque, menorizando-o?
Os dois maiores craque sdo Botafogo tiveram dois detratores: Ruy Castro que esmiuçou o alcoolismo de Garrincha até à medula e o M.E.N.tiroso que achou que também havia que liquidar Heleno. Ora, pode um sujeito assim ser boa pessoa? V. está vendo, por exemplo, eu perder tempo a escrever um livro para liquidar o Zico?
Abraços Gloriosos!
Pois é, Ruy. Li a postagem completa. E você a definiu bem: raivosa e desrespeitosa.
E li os dois livros, sim. Nunca tinha parado para analisar sobre essa ótica dos dois autores em menorizar os nossos dois craques. Vendo por esse ponto, há uma certa razão, sim.
Porém, creio que o biógrafo gosta mais de polêmicas e, sendo assim, procura enfatizar e detalhar mais as partes podres das vidas das pessoas.
Por exemplo, o Ruy Castro também escreveu a biografia do Nelson Rodrigues. E focou mais em seus problemas particulares que a sua genialidade.
Por essas e por outras que tenho a Regina Echeverria como uma das minhas autoras favoritas, falando sobre biografias. Ela escreveu a biografia do Gonzagão e Gonzaguinha e utiliza uma linha que aprecio. Não se esquiva das polêmicas, dos "podres". Mas o foco maior não é esse.
E uma última coisa. O que mais me incomodou ao ler os dois livros (Heleno e Garrincha) foi a incoerência do Ruy. Como ele pode afirmar que o Garrincha torcia para o Flamengo se o próprio autor afirma que, em 50, o Garrincha soube da derrota brasileira muito depois porque preferia pescar (se não me falhe a memória era isso) do que acompanhar futebol? O próprio autor afirma que Garrincha gostava era de jogar bola e não via graça em acompanhar futebol. Sendo assim, como Garrincha poderia torcer para algum time?
Um abraço.
Saudações botafoguenses.
Thiago Hildebrandt.
Concordo consigo, Thiago, um bom biógrafo não se esquiva aos 'podres', mas não se detem mais do que o necessário sobre eles.
O Castro centrou-se nos defeitos do Nelson Rodrigues porque ele era Fluminense. Quis abatê-lo, também. escreverá assim, algum dia, sobre jogadores do Flamengo que sejam ídolos? Não creio.
Sobre Garrincha. O próprio Garrincha disse que fora Flamengo quando era garoto, mas pela simples razão que quando não se percebe de futebol ou não se liga ao futebol, as pessoas escolhem o time maioritário. Na verdade não são torcedores.
Em adulto Garrincha sempre foi Botafogo. Quando no jogo de despedida no Maracanã falou da grandeza do Botafogo, só um torcedor poderia fazê-lo.
E sobre Garrincha não se interessar por ganhar, mas por jogar à bola apenas, isso é um mito. Se assim fosse não teria feito as Copas que fez nem teria trucidado os flamenguistas e fluminenses em várias ocasiões.
O que sucedia é que Garrincha adorava fazer 'molecagens', e no campo não era diferente, por isso dava-se ao luxo de chegar à linha de gol e voltar para trás para meter a bola entre as pernas do goleiro.
Mas ele fez isso em algum jogo decisivo da Seleção ou do Botafogo? Claro que não. Fazia 'molecagens' geralmente em amistosos e jogava a sério as finais. Que ganhava sempre (exceção do Santos de Pelé).
Abraços Gloriosos!
Prezado Ruy, transcrevo um trecho do meu livro "O Futebol do Botafogo - 1966-1970". Como você sabe, ainda é inédito. Não tem fundamento essa estória de que Garrincha torcia pelo Flamengo. E eu provo. Veja abaixo.
"No time principal do Botafogo, em 610 jogos, Garrincha marcou 242 gols e entregou outros tantos aos companheiros. Por merecimento, ele conquistou o título de “Alegria do Povo”. Mas desde o instante em que a personagem cruzou o seu caminho, ele desfigurou-se como homem e atleta. Mané deixou General Severiano porque quis. Estava de cabeça virada. Porém, bem mais tarde, ele confessará: “Continuo Botafogo, ele mora no meu coração” (Jornal do Brasil - 18/12/1973).
A propósito desta importante declaração, vale a pena recordar o que escreveu Sandro Moreyra em sua coluna no Diário da Noite (“Diga-me qual é o seu segundo club”), em 3/12/1954: “Diz o menino Garrincha que, antes de treinar em General Severiano, nunca se preocupara com o Botafogo. Seu club favorito era o Fluminense. Pelo tricolor discutia e brigava lá em Pau Grande. Tanto que, quando achou que dava para crack da capital, o primeiro club que procurou foi o de Zezé Moreira. Lá deu as caras, com sua chuteira embrulhada em jornal, muito mais confiante que nervoso. Mas ninguém fez fé nas suas pernas tortas e Garrincha nem chegou a treinar. Drama igual ele viveu no Vasco e no América. Não tinha pinta e não queriam perder tempo com um garoto, ainda mais todo empenado. A esperada chance ele foi ter no Botafogo, levado por Araty, amparado no pistolão de Julinho Azevedo. Dois treinos e estava no team de cima. Dois jogos e era cobra, ídolo, cartaz, tudo que um crack deseja ser. Daí ter esquecido o Fluminense, ou melhor, trocado o Fluminense pelo Botafogo. Este, que não era nada, virou o preferido. O outro caiu para segundo. É o seu segundo club, mas sem merecer mais uma defesa nos seus papos com a velha turma da Raiz da Serra”.".
Mas veja também como Garrincha se posicionou em relação à decisão do super-super de 1958. Está lá na página 254 do meu livro "O Futebol do Botafogo - 1951-1960". Veja só:
"A maioria do time iria torcer pelo Flamengo no sábado, exceto Garrincha. Ele não ligaria nem rádio, nem televisão: "Para mim, tanto faz que ganhe o Flamengo ou o Vasco".
Um abraço,
Vilarinho
Obrigado pelo esclarecimento, Ruy. Não sabia dessa declaração do Mané. Caso essa informação esteja contida no livro, não me recordo. Tem muito tempo que o li, por mais de uma vez.
Thiago Hildebrandt.
Eu tenho uma cópia de jornal em que essa frase é atribuída ao Garrincha, mas muitos negam que Garrincha tenha sido flamenguista. A filha também diz que sim, mas é duvidoso porque é flamenguista. De resto, como adulto foi sempre botafoguense, e isso é que conta.
Abraços Gloriosos!
Obrigado, Vilarinho. Publiquei hoje o artigo.
Abraços Gloriosos!
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