por
Adilson Taipan
Poeta do Povo e do Botafogo
excertos
de ‘A Estrela do Amanhã’
Uma perna direita para apoio e estética
E na Canhota um brilho de ouro
Que jogava suas pepitas a 40m de distância
Certinhas, nas costas mortas dos zagueiros
[…]
Influenciou a infância de muita gente
A minha mãe brigava comigo para levantar o calção
Aprendi a tirar a cegueira da perna esquerda
Imitando os seus lançamentos
[…]
Quando saiu do Botafogo
Parecia que se mudou um parente
[…]
Reconhece que jogou no time certo
Com os jogadores certos
[…]
A estrela iluminou o seu caminho
Escuto Waldir Amaral nas minhas reminiscências:
“Bateu a falta Gerson
É goooooool do Botafogo
Indivíduo com-pe-ten-te esse Canhotinha de Ouro”
Foi o quarto gol contra o Vasco em 68
A alegria de ser campeão invadiu um menino.
Excertos de ‘A Estrela da Manhã’, de Adilson Taipan, pp.
71 e 72.
Sem comentários:
Enviar um comentário