Imagine-se o leitor de férias em Damasco caminhando descontraidamente por estreitas ruelas dos bairros históricos do centro da capital da Síria e, de repente, deparar-se com este desenho numa parede:
Os sírios são simplesmente doidos por futebol e parece que o Brasil tem por lá muitos e muitos adeptos – o que faz inteira justiça à impressionante ‘safra’ de craques que são produzidos todos os anos.
Mais tarde, também em Damasco – já no regresso da viagem ao interior do país – pude descobrir num posto de abastecimento de combustível uma bandeirinha do Brasil tremulando ao lado da fotografia do Presidente da República da Síria, justamente por cima da porta de entrada da loja de pagamento do combustível. Não fiz uma fotografia porque a minha máquina já se tinha quebrado no acidente junto às noras de Hama, mas perguntei a razão de uma coisa tão estranha (Brasil e Presidente da República) e a explicação foi simples: “O meu irmão é fanático pelo time do Brasil”.
Ainda descobri, nessa mesma tarde, um automóvel estacionado cujos estofos foram forrados com a bandeira do Brasil [seria o dono brasileiro ou sírio?].
Finalmente, num bazar de ‘comes e bebes’ no meio do deserto, quando viajava entre Palmyra e Alepo envergando a camisa do Botafogo, encontrei uma brasileira rondando os 50 anos, natural de Santa Catarina e vivendo em Milano há 15 anos, que me contou que o pai (falecido) era fanático pelo Botafogo e que na sua ideia o Botafogo era o melhor clube do mundo. Eu respondi-lhe espontaneamente no mesmo instante:
– “Não era só ideia, o Botafogo é mesmo o melhor clube do mundo!”
Sorrisos, despedidas e lá fui eu novamente orgulhoso por envergar a Gloriosa.
Texto e fotografia de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo)
Os sírios são simplesmente doidos por futebol e parece que o Brasil tem por lá muitos e muitos adeptos – o que faz inteira justiça à impressionante ‘safra’ de craques que são produzidos todos os anos.
Mais tarde, também em Damasco – já no regresso da viagem ao interior do país – pude descobrir num posto de abastecimento de combustível uma bandeirinha do Brasil tremulando ao lado da fotografia do Presidente da República da Síria, justamente por cima da porta de entrada da loja de pagamento do combustível. Não fiz uma fotografia porque a minha máquina já se tinha quebrado no acidente junto às noras de Hama, mas perguntei a razão de uma coisa tão estranha (Brasil e Presidente da República) e a explicação foi simples: “O meu irmão é fanático pelo time do Brasil”.
Ainda descobri, nessa mesma tarde, um automóvel estacionado cujos estofos foram forrados com a bandeira do Brasil [seria o dono brasileiro ou sírio?].
Finalmente, num bazar de ‘comes e bebes’ no meio do deserto, quando viajava entre Palmyra e Alepo envergando a camisa do Botafogo, encontrei uma brasileira rondando os 50 anos, natural de Santa Catarina e vivendo em Milano há 15 anos, que me contou que o pai (falecido) era fanático pelo Botafogo e que na sua ideia o Botafogo era o melhor clube do mundo. Eu respondi-lhe espontaneamente no mesmo instante:
– “Não era só ideia, o Botafogo é mesmo o melhor clube do mundo!”
Sorrisos, despedidas e lá fui eu novamente orgulhoso por envergar a Gloriosa.
Texto e fotografia de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo)
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