sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Também tu, Seedorf?...


Essa cultura de ir ao estádio mudou, e ninguém consegue me explicar. O Botafogo se superou todo o tempo, mas estádio lotado iria ajudar ainda mais. A torcida puxa para frente o time e pedimos várias vezes durante o ano esse apoio. A torcida não respondeu para termos uma coisa especial, mesmo lutando para estar nos primeiros lugares. E com certeza, com o estádio lotado, a gente iria lutar por mais coisas…” – Seedorf, criticando sutilmente o maior patrimônio botafoguense – é o que dá ter um presidente que permite que treinador e jogadores critiquem a torcida sempre que muito bem entendem, a qual tem todo o direito de ir ou não ir ao estádio – embora a sua presença seja uma virtude –, porque paga o seu bilhete, ao contrário de Seedorf e muitos outros jogadores botafoguenses que ganham salários de luxo e nem por isso o seu rendimento tem sido dos melhores, porque parece que não lutaram por mais por... culpa da torcida! Ora essa, Seddorf, não me conte estórias para boi dormir!

Em tempo [1]: Muito melhor esteve Edílson quando, em jeito de resposta às críticas de Seedorf, disse que “é difícil falar do torcedor, que vem vivendo anos difíceis. Por isso, quando chega na hora decisiva, ele não acredita muito, pois já viveu tristezas aqui com elencos antigos. A gente espera conquistar essa vaga e colocar cada vez mais torcedores no estádio”.

Em tempo [2]: Muito melhor posso estar eu quando digo que “o afastamento da torcida deveu-se a: (a) erros assombrosos da diretoria, entre os quais desmanchar o time à véspera e durante o campeonato brasileiro; (b) grosserias técnicas cometidas por um treinador inócuo, que valeram muitos pontos e distanciamento do líder; (c) vãs ilusões da conquista de um campeonato brasileiro que a diretoria semeou entre os torcedores sem tornar a montar um elenco capaz de resistir a uma temporada difícil de futebol; (d) permanente aceitação de nos entrarem pela casa dentro e levarem o Engenhão ou que um treinador grotesco e a sua mulher critiquem publicamente o Botafogo, os jogadores e, principalmente, a torcida; (e) e finalmente parece-me legítimo que uma torcida se afaste do estádio quando os responsáveis botafoguenses lhe lançam para cima as culpas das derrotas. Como disse o cathartiforme Jayme de Almeida, torcida não ganha jogo. Primeiro, joguem bem, ganhem e provem o merecimento; segundo, a torcida então comparecerá, como se viu quando os responsáveis do time não cometiam os erros repetitivos que cometem. A confiança é coisa muito delicada que para ser retomada exige muita seriedade e muitos esforços; a torcida aguardo novas ações dos atuais dirigentes para 2014...

31 comentários:

Lorismario disse...

Caro Rui. Não fiquei nada satisfeito com esta declaração do Seedorf. Ontem escrevi no post sobre o Gegê chuta-chuta, do Rodrigo (Cantinho Botafoguense). Eu disse algo mais ou menos assim: 2- Não creio que o Seedorf jogue para a torcida. Ele joga para ganhar o jogo. Aí independe da torcida, pois o que importa é ganhar o jogo. E complementado a sua fala (Rui) de "conversa para boi dormir..." disse em outro lugar que uma das maiores mentiras que já ouvi na minha vida é que a torcida empurra o time. É o contrario, ou seja, o time puxa a torcida. Exemplifico inclusive com a torcida do Flamengo no jogo em que foi goleado pelo Atlético Paranaense no jogo que o Fla vencia por 2 x0. Ao longo da virada,a torcida foi murchando, murchando... até ficar muda. Loris

Ruy Moura disse...

Inteiramente de acordo. A torcida assiste aos jogos quando percebe que todos estão dando o máximo, mas murcha quando nem todos estão dando o máximo, mesmo que se esteja bem - porque a questão não é tanto a vitória, mas a busca incessante e acertada de tentar vencer. E isso parece não estar no DNA da Diretoria e da Comissão Técnica.

Abraços Gloriosos!

Aurelio Bulhões Pedreira de Moraes-Jornalista disse...

Com todo o respeito, cale a boca, Seedorf! Cale!
Torcida não ganha nada. Se fosse assim, os times do nordeste ganhariam tudo.

Aurelio Bulhões Pedreira de Moraes-Jornalista disse...

E outra, o Seedorf ganha 700 mil reais por mês. 99% da torcida do Botafogo ou de qualquer time brasileiro ganha isso. Ele acha que todos têm dinheiro para ficar indo à todos os jogos? Ah, não está satisfeito, volte para a m... de Milão e não amole mais. Pelo salário dele, tem que jogar mais e falar menos.
Me desculpe o desabafo, mas odeio gente que está no topo da pirâmide econômica e quer arrotar resmungos contra quem está embaixo.

Antonio Oswaldo Cruz disse...

O Ruy não perdoa!!!!!

Milene Lima disse...

Mas Rui, foi constrangedor ver no Maracanã a torcida deles tomando conta do estádio e a nossa encolhida feito fosse um visitante.
Então a lógica é: a torcida do Botafogo é a que menos apoia porque o time é, de todos os brasileiros, o que menos luta? Só assim eu entendo. Só assim eu compreendo o sujeito ter um Seedorf no seu time e não sair de casa pra ver.
Se estivéssemos lutando pra não cair, seria essa a justificativa, então. Mas não estamos. Mas fomos mal na Copa do Brasil, demos vexame. Só que o estádio já estava vazio antes disso.
Eu vejo times com desempenhos sofríveis e lotam seus estádios, e são apoiados. A nossa já se coloca na defensiva, prevê que tudo vai dar errado e não vai.
É só um desabafo tolo, de quem gostaria de ser carioca e ver todos os jogos. Não se zangue, Rui. Sei do seu amor pelo Glorioso, do seu zelo também.
Um beijo.

Lorismario disse...

Rui. Se você conseguir acessar o Globo Esporte de hoje (01/11/2013) veja a reportagem sobre a torcida do Botafogo e Sidey Magal. É de arrepiar. Abraços. Loris
PS. Ainda estás em Luanda?

Ruy Moura disse...

Apoiado o desabafo, Aurélio!

Quem como nós - ou economicamente acima de nós - tem bolsa para voos mais altos, devia pensar sempre - antes de falar 'bobagem não solidária' - naqueles que tanto labutam na vida mas não conseguem ganhar o suficiente para todos os 'caprichos' que gostariam de ter, e às vezes até só para se viver condignamente. Quantos meses de trabalho são precisos a um torcedor botafoguense médio para obter 700.000 reais?...

Se esses jogadores que gostam de arrotar 'postas de pescada' para cima da torcida pensassem duas vezes, talvez ficassem de boca calada.

É o time que tem que puxar a torcida ao estádio, não o torcedor pagante que deve puxar por atletas 'milionários'.

O Aurélio terá sempre toda a minha solidariedade para os casos de prepotência verbal, psicológica, física ou outra, venham eles de onde vierem - dos da esquerda (sou de esquerda mas não insensível), dos da direita ou daqueles que dizem não ter ideologia.

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Caro Antonio Oswaldo Cruz, nunca vi que os perdões gartuitos dessem títulos ou aumentassem a competitividade do perdoado.

Acaso o Dodô teve mais respeito pelo BFR apesar de ter saído diversas vezes em circunstâncias desfavoráveis ao clube e sempre perdoado ao ser readmitido?

Acaso Jobson beneficiou dos perdões gratuitos do BFR?

Acaso o BFR beneficia de Maurício Assumpção 'baixar as calças' (provérbio português) constantemente perante quem não nos quer bem?

Acaso o silêncio da diretoria sobre o Engenhão já nos tyrouxe algum benefício?

Acaso o Botafogo beneficiou da tramoia de Assumpção quando ajudou a rebentar o Clube dos Treze e associar-se à arqui-inimiga Globo?

Ao contrário, a pressão - ato natural e quaotidiano de quem vive em sociedades, sejam complexas ou ditas primitivas - é que empurra para a frente, que nos obriga a superar-nos, porque sabemos que não somos perdoados. Se sabemos que somos perdoados agimos como o 'bom católico': comete atrocidades durante a semana, mas ao domingo é ilibado dos seus pecados mediante confissão, hóstia, uns quantos padres nossos, avé marias e salves rainha. E um dinheirinho na caixa de esmolas.

No FC Porto - o grande caso de benchmarking que me orienta para exigir qualidade - não perdoa. Se um atleta belisca minimamente o FC Porto nos seus princípios e nas suas solidariedades de grupo, está simplesmente condenado a sair pela porta de trás - e só quando o FC Porto quiser, e por isso muitos deles se inclinaram a pedidos de desculpas que foram aceites em certos casos pelo FC Porto. Mas para ser aceite um pedido de desculpas é preciso que o prevaricador mostre em evidência observável, que se recuperou. Esse perdão, admito, outro não.

Não perdoo qualquer atitude de prejuízo ao Botafogo nem a quem o sustenta como clube: a torcida.

Pode, um atleta que pretende ser o supra-sumo da ética, como Seedorf, dizer o que disse?

- NÃO PODE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Jamais me zangarei contigo, Milene. Tu és uma pequena pérola que deve ser conservada com todo o amor e carinho.

Mas discordo de ti.

Eu já estive no Maracanã e no Engenhão nos últimos anos e conheço bem o comportamento da torcida. E em jogos contra o Flamengo.

É assim: antes do jogo a torcida flamenguista grita um bocado e supera a torcida do Botafogo; depois, começa a minúscula torcida do Botafogo a lançar o seu grito de guerra BO-TA-FO-GO!, e começa a ecoar no estádio, com os urubus de asa caída. Durante o jogo ouve-se mais a torcida do Botafogo. Não na rádio nem na TV, porque colocam os microfones em cima deles para se ouvirem cinco vezes mais do que realmente gritam. Mas no estádio, sim. E quando o árbitro começa a roubar e o Botafogo perde é que a urubuzada carnicenta se começa a ouvir.

Depois desses jogos escrevi no blogue - e ningu+ém desmentiu - que a torcida dos cathartiformes era a 'maior torcida muda do mundo'.

Se os torcedores não vão mais ao estádio nem gritam mais do que os outros, mesmo em minoria, é porque não há laços de confiança entre a torcida e a trilogia Diretoria-Comisão Técnica-Jogadores.

Dizerem o contrário, a mim, que em nenhuma ocasião da minha presença nos estádios vi os flamengistas puxarem mais pelo time dio que nós, é nova estória para boi dormir.

É a minha opinião. Desculpa não estarmos de acordo.

Mas quanto ao amor que sentimos pelo Glorioso certamente estaremos unidos até ao nosso último suspiro, Milene!

Beijos Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Não Loris, regressei a Lisboa para o casamento da minha filha.

Vou ver o Globoesporte.

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Loris, efetivamente, a reportagem é emocionante.

Porém...

Parece-me que a emoção tão forte do cantor é muito mais fruto da ocasião em que foi homenageado pela torcida do que uma chama que ele tem dentro do coração ardendo. Eu explico: que coisa estranha levará um cantor, que poderia ter ido ver imensos jogos do Botafogo, a estar afastado durante... 40 anos?...

Abraços Gloriosos!

Lorismario disse...

Rui. Sem dúvida. Mas fiquei mais emotivo com o canto da torcida. Loris

Ruy Moura disse...

Ah, sim! Isso é que me emocionou realmente!

Aliás, desmente todos aqueles que dizem que a nossa torcida não 'empurra' o time. Os que vão ao estádio empurram e muito. Talvez mais do que o time às vezes mereça, ou melhor, do que o Assumpção e o Oswaldo mereçam.

Abraços Gloriosos!

Sergio Di Sabbato disse...

Eu já me cansei dessa balela de que a torcida do Botafogo não apoia. A torcida do Botafogo está sim é cansada, eu estou cansado. Nos últimos 6 anos foi de decepção atrás de decepção. O que esperar de um time que tinha tudo para brigar pelo título e perde para dois times que brigam para não cair, isso para não citar os absurdos da diretoria que estão tão bem explanados neste post. Torcida ganha jogo? Ficam aqui várias perguntas: por que será que o Brasil perdeu a copa de 50 no Maracanã? Faltou apoio dos 200 mil torcedores? E os cathiformes que foram eliminados de 9 libertadores, sendo algumas vexatórias em pleno Maracanã com a presença de sua torcida, assim como quando perdeu para o S. André e para o Grêmio duas finais da copa do brasil em pleno Maracanã? E o Botafogo em 99, com a presença de 100 mil torcedores não conseguiu vencer o Juventude em pleno Maracanã. Torcida não ganha nem perde, mas sim atletas, comissão técnica e principalmente a incompetência dos dirigentes. Imagine se um cara que ganha fortunas só vai jogar bem se tiver presença de sua torcida. Isso é papo prá boi dormir. Abs e SB!

Daniel Pablo disse...

Rui, fiquei curioso com a matéria do Sidney Magal e com a torcida, tem como postá-la no seu blog? Eu não gosto das organizações globo, e portanto não queria acessar seu site.


abraços!!!

Lorismario disse...

Rui. Veja uma entrevista raríssima com Garrincha em www.youtube.com/watch?=7QyJSINfLSc

Loris.

Ruy Moura disse...

Assino em baixo, Sérgio!

Se um sujeito só sabe jogar com torcida, certamente perderíamos todos os jogos fora!

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Creio que sim, Daniel. Tentarei fazê-lo amanhã.

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Loris, o link que me deu vai parar a um vídeo com o CR7 fazendo continência em resposta à estupidez do Blatter!

Abraços Gloriosos!

Lorismario disse...

Rui. Tente digitar no google Garrincha vs England e você verá vários filmes sobre o Garrincha. Muitos sobre 62. Vou ver se descubro o da Tv Cultura que tentei enviar anteriormente. Loris

Gil disse...

Rui,

A nossa torcida está cansada de tantos desmandos e de nos ensinarem a torcer e nos comportar!
A nossa torcida é inteligente e não precisa da imprensa para dizer o que tem ou precisa fazer!
Deixamos de comparecer ao estádio quando vemos dirigentes não defendendo os nossos interesses! Comparar ou elogiar os adversários, aliás "co-irmãos"!

No jogo contra o esgoto da Gávea dividimos o estádio, na garganta, com os cathartiformes!
Tanto é verdade que, após a penalidade, quando saímos, eles gritaram muito: favela, favela, festa na favela.
Cantaram em resposta a nossa torcida que, mais uma vez, calou eles e cantávamos: favela, favela, silêncio na favela!!!

Esse vídeo do cantor Magal, se não estiver enganado, foi gravado nesse jogo.

Abs e Sds, Botafoguenses!!!

Ruy Moura disse...

Obrigado, Loris. Vou fazer como diz.

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

É isso memso, Gil!

Foi esse tipo de resposta que dei à nossa querida Milene. A nossa torcida menor cala a 'maior torcida muda do mundo'. A torcida deles é um bluff. Nós somos muito melhores do que eles em tudo que se relaciona com proatividade de torcidas.

Abraços Gloriosos!

Anónimo disse...

Caro Ruy,

vi o programa na íntegra com o Seedorf e ele disse muitas coisas interessantes e até mais importantes. Mas como falar mal da torcida do Botafogo é uma constante em nossa imprensa, esse assunto ficou como destaque. A imprensa foi tendenciosa, mais uma vez.

Acho válido as críticas ao nosso técnico, ao nosso presidente, ao nosso craque, enfim, a qualquer um que possamos pensar ser merecedor das críticas. Somos torcedores, esse é o nosso papel, temos esse direito.

Todavia, na minha opinião, acho que também deveríamos fazer uma mea-culpa. Nos olhar no espelho e ver o que nós, torcedores/torcida, fizemos de errado.

Em alguns jogos decisivos esse ano, acho que ficamos devendo em presença, sim. Por exemplo, contra São Paulo e Corinthians pelo Brasileiro. Quem tem ido, está de parabéns, pois a atmosfera dentro do estádio é positiva, com apoio todo o tempo. Incondicional. Me recordo apenas contra a Ponte Preta aonde as vaias foram maioria. Justas, diga-se de passagem. Mas faltou uma presença maior em quantidade, na minha opinião.

Segundo jogo das quartas da Copa do Brasil? Ficamos devendo. E por demais! Não fomos nem 15.000 presentes no estádio. E era um jogo decisivo. Não digo que tínhamos que dividir o estádio, sermos maioria. Mas tínhamos que ter uma presença maior, sim.

A presença da nossa torcida nesse jogo foi pífia. Não há desculpas, para mim. Não adianta falar sobre "em ficar no quase mais uma vez", de não disputar a Libertadores desde 96, de um título nacional desde 95. Treinador, time, jogadores, presidente, não há desculpas! Era um jogo decisivo e ponto final.

Quem se lembra de 89? Quem se lembra de 2010? Vínhamos de um jejum de 21 anos sem títulos e com três finais perdidas seguidamente nos anos anteriores para o mesmo rival, respectivamente, e nossa torcida dividiu o estádio com eles. Sim, isso faz a diferença!

Sendo assim, acho que o torcedor que não tem ido ao estádio e que têm condições em ir, reveja os seus conceitos e que possa estar presente nesses três últimos jogos em casa. Falta pouco para voltarmos à Libertadores. E podemos ser decisivos, sim. A qualidade no estádio está boa. Se tivemos uma quantidade melhor, o nosso clube tenderá a crescer.

Eu sei que a minha linha de pensamento não é a mesma que a sua e a da maioria dos seus leitores, mas senti uma vontade de desabafar por aqui, por achar que aqui é um excelente lugar para podermos debater nossas ideias, sem que se perca o respeito.

E, afinal, nunca podemos nos esquecer que, apesar das ideias serem diferentes, há uma coisa muito maior que nos une: a nossa mesma paixão!

Um abraço,

Thiago Hildebrandt.

Anónimo disse...

Achei um link na internet em que há vídeos do Seedorf no referido programa falando sobre diversos temas. Caso ache interessante, aqui vai o link:

http://sportv.globo.com/videos/redacao-sportv/

Outro abraço,

Thiago Hildebrandt.

Ruy Moura disse...

Thiago, talvez lhe apreça surpreendente, mas não discordo de si - concordo!

Isto é, eu entendo (1) que a torcida deve ir ao estádio, mais que não seja porque é a torcida que dá cor ao espetáculo; (2) que a torcida tem o direito de não ir quando o time alimenta uma ilusão e lhe dá uma profunda desilusão (independentemente do/s culpsdo/s); (3) fico furioso quando vem um técnico que fez carreira no Japão, a mulher de um técnico que não sei que carreira tem e um jogador que fez carreira no Milan, criticarem a torcida do Botafogo com a maior 'inocência' do mundo.

Ademais, não é verdade que a torcida não apoie. O Botafogo perdeu o jogo decisivo do campeonato contra o Cruzeiro, mas ainda assim a torcida acreditou que em três jogos sucessivos no Maracanã, contra equipas que lutavam para não descerem de divisão (Bahia, Ponte Preta e Fluminense), fosse possível recuperar.

A prova evidente é que no jogo contra o Bahia registrou-se 25.000 espectadores (21.000 pagantes). Ora, nem o Glamengo conseguiria tal público contra uma equipa como o Bahia.

Porém, desses 9 pontos prováveis, conquistámos... um!!!!!!!!!

E a torcida desmobilizou, e com razão. O título brasileiro, prometido por muitos, terminara. A ilusão mostrou-se então à superfície de um time titular sem plantel substituto. E mesmo sem substitutos à altura, os reservas são melhores que os jogadores do Bahia ou da P.P.

Quem não se desmotiva depois de tantas promessas, sabendo-se que muitos fazem esforços para pagar os seus bilhetes? E sem recompensa pelo investimento feito - como acontece com todas as coisas da vida - o torcedor vira costas a quem acha que não o merece. - Esta é a outra face da questão que os críticos da torcida omitem.

Ademais, limitemos essa coisa da torcida não apoiar e o time não ganhar por causa disso. Na verdade, torcida ajuda ao espetáculo, mas não ganha nem perde jogos. Dois simples exemplos: (a) se torcida ganhasse jogos, nenhum clube ganharia fora de casa; (b) Em 1950 estiveram 200 mil brasileiros e quase nenhum uruguaio no Maracanã na final da Copa do Mundo...

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Ah!... e obrigado pelo link, Thiago!

Abs.

Ruy Moura disse...

Meus amigos, eu gostaria muito de colocar outras frases interessantes de Seedorf no blogue, mas a SporTV faz o favor de não permitir o visionamento da entrevista de Seedorf para o continente europeu.

Se alguém quiser contribuir com frases positivas de Seedorf acerca da realidade do Botafogo, é favor enviar que eu publico.

Abraços Gloriosos!

Anónimo disse...

Ruy,

postaram no Youtube a participação do Seedorf no referido programa, dividido em seis partes. Seguem os links:

http://www.youtube.com/watch?v=H7KWLfz2Jmw

http://www.youtube.com/watch?v=aE3zTdOHJ5k

http://www.youtube.com/watch?v=nj62vBDoSig

http://www.youtube.com/watch?v=JWvvXqjRKR0

http://www.youtube.com/watch?v=a9mmYkN3Yhg

http://www.youtube.com/watch?v=aEaXm75lJ1w

Para tirar as suas próprias conclusões.

Saudações botafoguenses.

Thiago Hildebrandt.

Ruy Moura disse...

Obrigado, Thiago. Assim já poderei assistir.

Abraços Gloriosos!

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Crédito: Jorge Rodrigues. [Nota preliminar: o Mundo Botafogo publica hoje a reflexão prometida aos leitores após a participação do nosso Clu...